Em 2016, Teresa Branco materializou o sonho de “possibilitar a criatividade e o contacto com a terra a pessoas que vivem numa zona urbana”. Anteriormente ligada à área de intervenção social, abriu a Brâmica, onde hoje produz jarras, taças e vasos. Geralmente, as peças são modeladas em grés, um barro moído com diferentes gramagens, adicionado à pasta cerâmica, e a decoração é feita com vidrados ou através de choques térmicos num forno próprio, a gás.
Nesta oficina, Teresa trabalha em duas frentes: de um lado, há o sentido terapêutico de “autopromoção, autovalorização e auto-realização” dos participantes e, do outro, a promoção da cultura portuguesa, em particular da azulejaria. A oficina está aberta a todos, já que “para fazer cerâmica só é preciso ter vontade”, segundo defende até hoje.