Todo o ambiente remete para o luxo de um forte antigo, com o chão de tijoleira escura, carpetes decoradas, cortinados pesados nas janelas. Mesmo as entradas dos quartos, reunidas numa espécie de claustro interior, têm um ar antigo – portas baixas em tábuas de madeira dão acesso a cada quarto, alguns de frente para um pátio onde há espreguiçadeiras. O forte desta fortaleza está na cozinha com o mesmo nome. O restaurante ganhou uma estrela em 2001 e assim se mantém até hoje – na altura com uma poderosa influência da escola francesa, agora com uma grande inspiração no mar, mesmo ali a dois passos.
Já que aqui está: Poucos lhe chamam Mar do Inferno: preferem tratá-lo pela alcunha “Lourdes” ou “Dona Lourdes”. E é à matriarca da família que todos apelam em dias de Verão para conseguir uma mesa na esplanada (cá entre nós, a sala interior ainda é melhor, mas shhh...), e a quem todos agradecem à saída, depois de encherem a barriga com especialidades de mar vindas ali de perto.