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Vinte anos depois de ter sido doada ao município de Cascais, a Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos abriu portas ao público enquanto novo pólo cultural e científico na Parede. A partir de agora ganha também o nome de Centro de Investigação de Ciência e Arte Maria de Sousa, graças ao arquivo doado à autarquia pela conhecida imunologista, autora e professora, que morreu em 2020.
Durante anos, o edifício de 1930 – com um estilo Art-Déco – esteve em profundas obras de reabilitação, num projecto com um investimento municipal de um milhão e 600 mil euros que ficou a cargo dos arquitectos Nuno Simões e Sérgio Rebelo. Além do restauro dos espaços interiores e exteriores, foi construído um novo edificado, onde foi instalada uma sala multiusos, uma área de arquivo para o espólio de Maria de Sousa e um conjunto de instalações sanitárias. Foi ainda construída uma unidade de habitação destinada a residências de investigação científica.
O espaço conta ainda com o arquivo pessoal de Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos, bem como dos seus filhos, João Carlos e Luís Alberto Quilhó Jacobetty. Trata-se, sobretudo, de documentação especializada nas áreas de Medicina, História da Arte e Literatura – num espólio que é em simultâneo bibliográfico, arquivístico e fotográfico.
O Centro de Investigação de Ciência e Arte Maria de Sousa estará aberto ao público enquanto centro de documentação, sendo que a ideia passa também por acolher eventos como lançamentos de livros, apresentações de teses académicas, conferências ou exposições no âmbito dos acervos presentes no espaço.
Rua 3 de Maio, 8, Parede. Seg-Sex 09.00-17.00