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Há nova instalação de arte ambiental na Quinta do Pisão

‘Uma semente cria uma floresta’, de Roger Rigorth, chama a atenção para a "inteligência invisível do nosso ecossistema".

Helena Galvão Soares
Jornalista
Instalação de Roger Rigorth na Quinta do Pisão
JORDI NN | Instalação de Roger Rigorth na Quinta do Pisão
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A Quinta do Pisão, já conhecida por ser palco da bienal LandArt Cascais, acaba de receber um dos "casulos" do artista suíço Roger Rigorth. É a terceira obra de arte ambiental a ser instalada no parque.

A peça (na foto) consiste em duas estruturas de ferro envoltas numa tecelagem de corda e que estão suspensas nos troncos de um Quercus suber, ou seja, de um sobreiro, espécie protegida e emblemática do território português. A peça sugere um casulo, um ventre, uma protecção que permite a sobrevivência. Ou talvez uma bolota do próprio sobreiro, uma semente, o futuro, um futuro sustentável. Roger Rigorth, citado pela Quinta do Pisão, diz que “não precisam de a entender, apenas sentir”, e chama a atenção para a "inteligência invisível do nosso ecossistema".

O projecto de unir arte e natureza e chamar a atenção para a Quinta do Pisão tem como directora artística Sofia Barros, ela própria artista plástica, que tem desenvolvido projectos públicos que unem artes, ambiente e educação, por acreditar que a arte é uma boa ferramenta para conscencializar as pessoas para a importância do ambiente e da biodiversidade. As outras duas obras de arte ambiental que encomendou anteriormente e que podem ser vistas na Quinta do Pisão são Rise and Fall, do britânico Stuart Ian Frost (2018), e Daydreamer, do belga Will Beckers (2019).

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