O metro já chegou a Cascais. A estação fica no piso inferior do restaurante MANA e foi desenhada pelo artista urbano Francisco Camilo – o mesmo que grafitou as casas de banho, povoou as paredes com personagens e criou o retrato de uma mulher à entrada. De óculos escuros e ar rebelde, foi ela a inspiração para o nome do restaurante, MANA. “É uma representação da figura da mulher, forte, independente, que sabe bem o que quer e com quem ninguém se mete – daí a nossa assinatura: a sacana do bairro”, diz Luís Tarouca, um dos proprietários, que já tinha, a poucos passos dali, a Taberna Clandestina e a Cantiga Clandestina, na Rua Amarela.
A equipa, com a chef Inês Brigantim aos comandos dos pratos e com o barman Rodrigo Bispo (“o do boné”) a pensar nos copos, é comum aos três espaços, mas os conceitos são bem diferentes: enquanto os outros restaurantes são mais tradicionais, com petiscos e bebidas clássicas, neste a decoração é mais industrial, ouve-se música alta, come-se comida de inspiração mediterrânica e bebem-se cocktails de assinatura.