É o restaurante da SMUP. Durante anos e anos foi uma tasca à antiga, até o edifício fechar para obras durante longos oito anos. Quando reabriu, em 2014, os responsáveis já não queriam pegar no espaço. Essa tarefa coube então ao chef Leopoldo Calhau, que lhe deu uma nova vida. Ainda assim, essa fase só durou até ao final de 2016. Nessa altura, o cozinheiro pretendia dedicar-se a outros projetos e foi assim que os novos sócios entraram em cena. Os irmãos Carlos, Pedro e Nuno Costa cresceram em Carcavelos e eram clientes regulares da antiga tasca e das actividades da própria SMUP. Além disso, tinham uma forte ligação à música: Pedro Costa é o responsável pela importante editora Clean Feed e o irmão Carlos tinha sido um dos sócios do Sabotage Club, além de ter sido distribuidor de discos, promotor de eventos e responsável por outros bares. Com o sócio Pedro Guedes e Hugo Bernardo, pegaram no negócio e construíram um restaurante de comida portuguesa, com produtos sazonais, recheada de pequenos twists.
Mudam de carta duas vezes por ano, embora mantenham sempre o bife da vazia à Sociedade (14,50€) e um polvo no forno (17€), que nesta fase é servido com batata doce e grelos. O prato evoca os polvos da Parede, embora usem algarvios, por serem mais tenros. Outras especialidades são o tártaro de atum dos Açores (11,50€), em molho ponzu e cebolete, com algas wakame e kimchi; a empada de pato (12€); e o frango picante com lima, crocante por fora mas macio no interior (11€). Muitos dos pratos que têm são petiscos ideais para partilhar, servidos com a boa-disposição característica dos donos, seja na sala acolhedora ou na esplanada coberta.