Mercado dos Lavradores
Martha Dominguez de Gouveia / UnsplashMercado dos Lavradores
Martha Dominguez de Gouveia / Unsplash

O que pode comprar no Mercado dos Lavradores

É o mercado mais visitado e mais fotografado da ilha. Mas não é só para turista ver. Saiba aqui o que pode (e deve) comprar no Mercado dos Lavradores.

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É uma das grandes atracções turísticas do Funchal, mas é também o sítio onde os locais continuam a ir às compras, pelo que a garantia de produto fresco, local e de qualidade é certa. À entrada há uma zona de flores com floristas vestidas com o traje típico da Madeira, tem um pátio interior descoberto, onde se juntam os produtores e onde há as bancas mais fotografadas, com a fruta cuidadosamente empilhada, uma zona de peixe e um piso superior com mais bancas, dos chilis aos souvenirs, passando pelos cestos de vime e ervas aromáticas. Há umas quantas armadilhas para turistas fáceis de contornar – se lhe derem a provar fruta e achar dulcíssima, é provável que tenha uma colherzinha de açúcar adicionada, ainda que a fruta aqui seja regra geral doce e saborosa. Está aberto de segunda a sábado e tem de tudo um pouco. Saiba o que pode comprar, para comer logo, cozinhar ainda lá ou levar para sua casa como recordação.

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O que pode comprar no Mercado dos Lavradores

Peixe

Se for cedo, vai encontrar as bancadas em pedra carregadinhas de peixe fresco, onde se destaca o peixe-espada, apanhado na costa Sul da ilha (quanto mais prateado está, mais fresco é). Mas não falta nunca o atum, o bodião, peixe-porco, charuteiros, bicudas, as lapas e os caramujos.

Fruta

Maracujás de diferentes feitios e cores (roxo, amarelo, maracujá-banana, maracujá-pêssego e por aí fora), anonas gigantes, bananas, pitangas, pitaias, tabaibo (ou figo-da-índia), tomate inglês (ou tamarilho), abacates e até o fruto da monstera deliciosa (sim, essa planta que temos em casa de folhas recortadas, mas escusa de a fertilizar em demasia, que plantada num vaso nunca vai dar fruto). Procure comparar preços e não compre logo na primeira banca. Se quiser trazer no avião, é possível, mas peça para lhe escolherem os mais verdes, para se aguentarem bem. Se não conhecer algum fruto – é o mais normal – peça indicações de como se deve comer e conservar.

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Flores e sementes

As floristas do mercado estão logo na zona da entrada principal, vestidas com os trajes típicos da ilha da Madeira. Há flores de todas as cores e aromas, para comprar ao pé ou em ramos vistosos (há estrelícias, massarocos ou dragoeiros do arquipélago) e pacotinhos de sementes para semear em casa e tentar a sua sorte, mesmo com outro clima.

Malaguetas e especiarias

Os cachos de malaguetas pendurados nas bancas dão ainda mais cor ao mercado, mas se se arriscar a levar um destes, além de garantia de durar bastante tempo, tem também a garantia de serem realmente picantes. Tome cuidado. Daqui pode levar também louro, segurelha, pimentas ou canela.

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Chocolates

A chocolateira madeirense Uau Cacau ganhou fábrica própria em 2020, ano em que aumentou a produção brutalmente, e em 2021 já receberá visitantes para mostrar e ensinar os processos do chocolate. No Mercado dos Lavradores têm uma loja com os bombons coloridos de vários sabores (entre os quais poncha, vinho madeira, maracujá ou pitanga), tabletes de chocolate e produtos especiais de acordo com a altura do ano.

Bolo do caco

Depois de tanto provar bolo do caco na ilha, o mais provável é querer levar consigo. No mercado há uma loja que o tem sempre a sair. É feito com farinha, batata doce, sal e água (a receita está escarrapachada nas paredes), sem precisar de forno. Também tem aqui a versão com chouriço.

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Sandes de espada preta

O café/tasca O Bombardeiro tem a melhor sandes de espada preta da ilha, afiançam alguns locais. É uma boa sandes para comer ali mesmo depois da viagem até à Madeira (boa paragem estratégica) ou para pegar e levar. Se comer por ali, ao balcão, peça um copo de vinho tinto da casa para ter a experiência como deve ser. É aqui que também vai conhecer alguns dos locais mais castiços.

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