Ao lado do Mercado de Lavradores, A Preferida encerra em si mesmo a essência do petisco madeirense. A casa centenária, já com alguns toques de modernidade, ainda que subtis, dedica-se a entreter almas famintas com dentinhos vários. Um primeiro olhar sobre a montra do balcão dá a conhecer as propostas do dia, que normalmente não fogem do espada de cebolada, do polvo, do bacalhau e atum em escabeche, e da língua estufada, mas só quando se vê a sair da cozinha um pires com massa e carne é que se percebe que aos especiais do dia pode ser sempre acrescentada mais qualquer coisinha. Neste caso, o macarrão, que não é nada mais do que um estufado caseiro de penne e carne de vaca e que ocupa a preferência dos clientes habituais. Os pratos ou sandes têm um preço acessível (a partir de 2€) e devem acompanhar com vinho seco, uma pomada caseira feita a partir de uva morangueira. Fica a dica: se ao pedir a conta lhe oferecerem um saquinho de nectarinas, tangerinas ou outro fruto da época, aceite. Faz parte do excedente dos donos da casa, que o distribuem com gosto “pelos clientes mais amigáveis”. Não fomos nós que dissemos.
A Time Out diz
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