O nome pode induzir em erro, já que neste espaço do Centro Comercial Stop não se compram nem arranjam letras alheias. Com menos de 50 m2, a Oficina de Reparação de Letras cruza literatura e pintura e resulta do encontro entre o escritor Guilherme Barros e Avelino, artistas plástico autodidacta cujo trabalho consiste em cortar, pintar e montar as letras dos seus textos em telas a óleo. Por tentativa e erro, despontou uma sinergia criativa entre duas figuras que, na verdade, convergem numa pessoa. Se passar por aqueles lados, poderá ver a mão firme e precisa de Lino Machado a manusear as pinças de trabalho que servem para separar, alisar e pintar as letras que dão corpo e relevo às palavras.