Maria Imaginário
Maria Imaginário trabalha com pintura, escultura, instalações e arte urbana. Já marcou presença em várias galerias e feiras de arte internacionais e a sua assinatura é facilmente reconhecível graças ao estilo original colorido, sempre temperado por um toque agridoce. Para o Balloon Festival, criou as suas três peças “mais imponentes” de sempre.
Como é surgiram as ideias para estas três instalações?
Pensei em várias ideias para instalações que ficassem bem enquadradas no centro comercial e que jogassem com a arquitectura do espaço. Também tinha como objectivo que fossem peças interactivas e coloridas. A inspiração vem sempre do meu dia-a-dia, do meu trabalho e sobretudo das cores. Como isto é o Balloon Festival, o mais indicado talvez fosse trabalhar só com balões, mas decidi pensar numa perspectiva mais de instalação de arte. E fazer algo com grandes dimensões que trouxesse diferentes sensações e emoções às pessoas. Queria sobretudo criar algo em que o público possa participar e fazer parte da peça. Tendo em conta as dimensões e as cores, este é sem dúvida o trabalho mais imponente que fiz até hoje.
Como surgiu a parceria com o GaiaShopping?
Foi a convite do GaiaShopping, em parceria com a Mary, Young Network Group. A ideia que me apresentaram era a de fazer o Balloon Festival, algo relacionado com o Dia Mundial da Criança e com o São João. Fiquei muito feliz porque este é o tipo de trabalho que sempre quis fazer.
Qual é a sensação de ter trabalho exposto num espaço assim?
Gosto cada vez mais de fazer arte pública e de interagir com qualquer tipo de pessoas. Este género de trabalho pode ter uma importância social enorme e por isso procuro fazer intervenções em espaços menos convencionais. É alternativo à arte num espaço convencional, como uma galeria ou um museu, e acho que é uma surpresa boa para quem vê. Isto é também uma forma de democratização da arte.