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Fotografia: Eric Ward/ Unsplash
Fotografia: Eric Ward/ Unsplash

Como ajudar animais em tempo de pandemia

Saiba como pode ajudar animais e associações. Ou como o podem ajudar a si, caso tenha um peludo e precise de apoio

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Durante a actual situação de pandemia, quem tem animais em casa esforça-se por lhes dar o melhor. Mas as associações zoófilas, dedicadas a acolher e a cuidar de animais de rua, estão a sofrer os efeitos do dever de recolhimento obrigatório, do isolamento e distanciamento social e da crise financeira que já se faz sentir. Felizmente há muitas formas de ajudar animais, em casa ou fora dela, como voluntário. É possível fazer donativos, doações ou compras solidárias, adoptar ou apadrinhar, passear os animais de pessoas em grupos de risco. Basta decidir como quer e pode contribuir.

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Como ajudar animais em tempo de pandemia

1. Mime os seus animais e os animais de rua ao mesmo tempo

Alimentação, snacks, brinquedos, acessórios, higiene, saúde e bem-estar: nenhuma necessidade fica por satisfazer – muito menos a de focinhos à procura de um novo lar. “Felicidade animal, entregue”: é este o slogan da Anilove, uma loja online com mais de mil produtos para animais e uma missão ainda maior. Por cada encomenda, é oferecida a centros de abrigo uma refeição Tuiky, de alimento húmido, para cães e gatos. “Queríamos entrar no mercado com uma loja sustentável, mas também capaz de ajudar os mais necessitados”, explica Pedro Martins, do departamento de comunicação. “Neste momento já oferecemos mais de duas mil refeições de ração húmida à UPPA e à União Zoófila.”

2. Doe alimentos ou faça compras solidárias

As feiras de rua do projecto de cidadania Gatos da Rua, da Castanheira do Ribatejo, estão suspensas por motivos de saúde pública. Mas pode continuar a ajudar o projecto através da doação de alimentos. Basta enviar um e-mail para combinar a entrega de géneros ou entregar directamente na loja Pets&Coach, que está a funcionar e a receber donativos para a Gatos da Rua. É ainda possível fazer uma compra solidária na Loja dos Miaus, onde encontra produtos artesanais, com valor simbólicos, para contribuir para o trabalho realizado pelos voluntários deste projecto, dedicado a identificar colónias de gatos, a que prestam cuidados de saúde, a marcar pontos de alimentação, a colaborar com o Centro de Recolha Oficial de Vila Franca de Xira nos programas CED (Captura, Esterilização e Devolução) e a promover adopções responsáveis.

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3. Voluntarie-se ou faça donativos

A Animalife, que luta contra o abandono e os maus tratos a animais desde 2011, apoia todos os anos cerca de 250 entidades e mais de 700 pessoas em situação vulnerável, como os sem-abrigo, mas não só. A associação sem fins lucrativos é ainda a fundadora da Rede Social Animal, onde pode encontrar o seu próximo amigo, e do Banco Solidário Animal, que se destina a providenciar alimento a animais que vivem à guarda de associações, grupos e famílias de acolhimento temporário. Para ajudar, pode fazer donativos, para apoiar famílias carenciadas com animais, tornar-se voluntário ou comprar artigos solidários na loja online da associação, onde encontra peitorais bem giros, para cães, gatos ou porquinhos da Índia.

4. Apadrinhe animais

Para quem adora animais, mas não tem condições para adoptar um, apadrinhar é a solução perfeita. Ao apadrinhar um animal do Jardim Zoológico de Lisboa, por exemplo, irá contribuir para um um projecto mundial de conservação, ao mesmo tempo que acompanha o seu crescimento. É possível apadrinhar sozinho (a partir de 60€) ou em grupo (100€), com diferentes vantagens, consoante a modalidade escolhida. Entre os animais para apadrinhamento, encontram-se chimpanzés, elefantes, girafas, golfinhos, linces-ibéricos e até tigres. Se preferir apadrinhar um animal de estimação, como um cão ou um gato, a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal tem um programa de apadrinhamento de cães, de várias raças, portes e idades, que residem permanentemente no abrigo do Instituto Zoófilo Quinta Carbone, em Tercena, Oeiras.

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5. Alimente animais de rua ou ajude a passear animais

O Movimento Movido a 4 Patas está a organizar uma bolsa de voluntários de substituição para alimentação de animais de rua, e também para ajudar idosos nos passeios dos seus animais. Mas há mais formas de ajudar, como tornar-se associado, com uma quota no valor de 15€, actualizada anualmente, adoptar de forma responsável, fazer donativos ou doações de géneros, desde ração e medicamentos até cobertores e camas fofas. Caso prefira, há outras bolsas de voluntários, cujas tarefas incluem passear animais de pessoas em grupos de risco, como a do projecto Helping Hand.

6. Compre uma t-shirt e ajude um albergue

A figurinista Mia Lourenço, nomeada para melhor guarda-roupa pelos prémios Sophia da Academia de Cinema português com filmes como Soldado Milhões ou Os gatos não têm vertigens, reinventou a sua actividade e começou a vender t-shirts personalizadas. Começou por pintar uma t-shirt à mão para si, onde desenhou um arco-irís em que uma das faixas de cores é substituída por uma faixa com o padrão leopardo. Os pedidos no Instagram para que começasse a vender as t-shirt multiplicaram-se e a Mia decidiu começar a vender, ainda que com uma vertente solidária. Cada t-shirt custa 15€ sendo que 1€ reverte a favor do Cantinho da Milu, um albergue canino setubalense considerado desde 2011 uma Associação Protectora de Animais, sem fins lucrativos. A vontade de ajudar a Associação surge do aumento de animais abandonados durante a pandemia. As t-shirts estão disponíveis por encomenda através de mensagem privada na sua página de Instagram

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7. Se não pode passear o seu cão, aproveite o Cãotrela

O Cãotrela é o novo serviço de passeio de cães para quem, nestes tempos de pandemia, não pode mesmo sair de casa – ora porque faz parte de um grupo de risco, ora porque ainda trabalha e tem menos tempo. Opera principalmente na zona da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz-Quebrada/Dafundo, mas os passeios podem ir até um raio de 30 km, abrangendo algumas zonas do centro de Lisboa. Os passeios podem ser de meia ou uma hora, sendo que na zona de Algés os valores são 6€ e 12€, respectivamente. Fora desse raio, até 30 km, os valores são de 8€ (30 minutos) e 14€ (uma hora). Se tiver mais do que um patudo em casa, podem ir todos passear por mais 3€ por cão. Se quiser um pack de passeios mensal também há. O Instagram é o maior meio de contacto, e os passeios podem ser marcados por mensagem privada ou por e-mail.

Felicidade animal

  • Compras

A fidelidade espelhada nos olhos de um cão, o amor no ronronar de um gato e a amizade entre um animal e o seu dono – tudo ampliado por uma caixa de subscrição. É verdade, porque eles também merecem e a felicidade pode ser tão simples como receber, no conforto da sua casa, os melhores brinquedos, snacks e acessórios. Há todos estes produtos e muito mais nestas cinco caixas de subscrição portuguesas para animais.

  • Coisas para fazer

Diz-se que o cão é o melhor amigo do homem. Se concorda e por acaso anda à procura de um fiel companheiro, espreite esta lista onde reunimos sítios para adoptar cães em Lisboa. À medida que vai conhecendo os peludos que estão a precisar de um lar, pode começar a imaginar os passeios nas manhãs amenas de Primavera e Outono, as corridas de Verão na praia mais próxima ou as brincadeiras dentro de casa nos Invernos mais rigorosos.

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  • Coisas para fazer

Se não acha piada a peixes ou a hamsters e não tem casa nem tempo para ter cães, o melhor mesmo é virar-se para os gatos, a companhia perfeita para um estilo de vida citadino, para quem tem o trabalho a ocupar a maior parte das horas do dia e tem moradas sem quintal. Se já decidiu que o que precisa é uma companhia felina, inteligente e independente, que queira partilhar espaço, recursos, noites acolhedoras e fins-de-semana de brincadeira, nós ajudamos.

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