Lost & Found , Linda e Niki são as responsáveis pela Lost & Found
© Marco Duarte Lost & Found
© Marco Duarte

Projectos de upcycling que transformam o lixo em luxo

O lixo de uns é o luxo de outros, graças ao upcycling. Conheça os projectos que olham para os resíduos com criatividade.

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Dar uma segunda oportunidade a objectos velhos ou inutilizados, promover a economia circular, poupar o meio ambiente do impacto que a produção de novas coisas implica. Estes são alguns exemplos de algumas das motivações que levam as pessoas a procurar espaços onde se comercializam objectos produzidos a partir da técnica de upcycling. Nesta lista apresentamos espaços e projectos que olham para os resíduos com criatividade.

Upcycling: Transformar lixo em luxo

Grupo Upcycling Porto

Neste grupo de Facebook, não faltam ideias de como transformar e reaproveitar objectos ou materiais. O grupo partilha novas formas de ajudar o ambiente a viver melhor sem "lixo", procurando criar algo novo a partir dos resíduos. Também serve como portal sobre o tema, onde se dão a conhecer projectos e se debatem ideias.

Era Uma Vez

Um Santo António em madeira transformado em candeeiro, um disco de vinil que passa a ser um relógio ou paletes e revistas que dão vida a um novo banco. Estes são apenas três exemplos do que se faz na Era Uma Vez Upcycling Projects: dar uma nova vida a objectos já entregues ao ecocentro ou encostados aos ecopontos. Alexandra Arnóbio, a responsável pelo projecto, também promove workshops. Durante o mês de Maio vai leccionar o curso online “Vamos dar ao serrote?”, com 13 módulos, que podem ser comprados como aulas individuais (10€) ou como um todo (90€). Além da vertente teórica, no final os formandos vão restaurar um objecto e apresentá-lo à turma.

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As Damas de Paus

Dar uma nova vida a móveis antigos é o objectivo d’As Damas de Paus, um projecto criado em 2013 e sediado no Porto e em Óbidos. Além de se dedicarem a restaurar mobília a pedido dos clientes, Isabel Ferrão e Leonor Pimentel também gostam de partilhar conhecimentos através de workshops – se quiser tornar-se um expert na temática, esteja atento à página de Facebook do espaço quando a pandemia passar. Até lá, ficam algumas dicas de Isabel: “Forrar gavetas com um papel de parede bonito para dar um ar diferente pode ser boa ideia, assim como usar corda de sisal para forrar cadeiras”.

Lost & Found

Cómodas, armários, cadeiras, espelhos e almofadas. Estes são alguns dos objectos que vai encontrar neste bonito espaço da Foz, no Porto, de portas abertas desde 2013. Mas não se trata de móveis novos, já que a Lost & Found se dedica essencialmente ao restauro de mobília antiga, assim como à venda de tecidos e à realização de projectos de decoração. Também é um bom destino para quem quer dar os primeiros passos no mundo do restauro de móveis, com a ajuda de Linda Vaughan e da filha Niki, que dão workshops – a agenda mensal costuma ser bem preenchida, com formações de diferentes níveis de dificuldade. Enquanto estiver fechado em casa, pode ir na conversa de Linda e “pintar móveis com as tintas Annie Sloan Chalk Paint, que dispensam primário ou que a superfície seja lixada antes, ou mudar apenas os puxadores para dar um aspecto diferente”.

Rua Cândida Sá de Albergaria, 224. 22 016 2162. Seg-Sex 10.00-18.00, Sáb 11.00-13.00.

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Repair Café

O movimento Repair Café começou por surgido na Holanda, mas rapidamente se espalhou um pouco por toda a Europa. Promovem eventos públicso onde pessoas com objectos para consertar encontram voluntários, de várias áreas, dispostos a ajudá-las. Em Portugal, está presente no Porto e em Lisboa. A Covid-19 fez suspender os eventos, mas é sempre boa ideia estar atento à página de Facebook da iniciativa para, mais tarde, poder restaurar peças de roupa, mobiliário ou até aparelhos electrónicos que tem avariados e encostados na despensa.

Garbags

Carteiras, pastas para documentos, estojos, cadernos, sandálias, bolsas para computadores ou iPads. Tudo feito com materiais desperdiçados, como embalagens de café, comida para animais, leite ou batatas fritas. Assim são os produtos da Garbags. Desde que começaram a produção, em 2011, já pouparam 185 mil embalagens de ter como destino o aterro.

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