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Sete livrarias no Minho que tem de conhecer

Saiba aqui quais são as sete mais maravilhosas livrarias minhotas

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O mundo precisa de mais livrarias. Já não existem muitos livreiros e alfarrabistas no Minho, mas os que sobrevivem merecem uma (ou várias, merecem várias) visitas. 

Sete livrarias no Minho que tem de conhecer

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É uma livraria que impõe respeito – tem estantes tão altas que os livros tocam 
no tecto. Escondida como o melhor dos tesouros, passa despercebida na Rua dos Chãos, em Braga. Fernando Santos abriu estas portas há 34 anos. É o último alfarrabista resistente na cidade, com a teimosia de quem sabe que o que faz é importante. Nas estantes encontram-se livros de temáticas e preços variados, alguns bastante raros, como um soneto de Camilo Castelo Branco (600€) ou um atlas da Society for the Diffusion of Useful Knowledge (4500€).

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Rafael Capela criava artesanato e restaurava móveis. Muitas vezes os móveis que comprava vinham com livros, o que o motivava a fazer exposições e vendas.
 Foi acumulando em casa um depósito literário onde brilham as suas duas paixões: a literatura regional (sobretudo do Alto Minho) e a literatura portuguesa do século XX (com destaque para o seu inspirador Miguel Torga). Em 2014 levou os livros para um pequeno espaço em Vila Praia de Âncora, ao lado da passagem de nível. Se estiver à espera que o comboio passe, já sabe como se entreter.

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É tão bonita e tranquila, uma livraria verdadeiramente especial. Quando se está lá dentro, o mundo fica lá fora. Quem entra, fica à vontade entre os livros, a imaginar outros mundos. Ocupa o piso inferior da Casa Rolão, uma 
jóia do Barroco, tem uma zona de cafetaria e programação cultural regular. As crianças têm uma área só para elas – ao fundo, onde a luz mais entra. Lá fora um jardim abre ainda mais espaço para ler e brincar. É um projecto de vida, é uma casa de cultura e é uma livraria a sério, com livros para todo o tipo de leitores.

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David Bowie ainda está vivo no gira-discos e Florbela Espanca continua a recitar poemas pelas paredes. Dentro da Almanaque 23 nenhum artista morre, o seu legado cultural é celebrado e mantido vivo. Aberta há mais de um ano, a meio da Viela dos Caquinhos, a loja vende livros usados, BD de autor, ilustrações e vinis. Acolhe um pequeno espólio da livraria Snob, com destaque para a poesia e para o teatro. Em breve vai mudar para um espaço maior e com condições para abrir os livros a eventos como apresentações e ateliês.


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Desde miúdo que Júlio de Castro ficava encantado com as histórias da banda desenhada. O gosto pelos livros cresceu com ele e, após trabalhar
 30 anos como escriturário, estabeleceu-se como alfarrabista. Em 1996 ocupou o número 77 da Rua da Rainha, uma loja que privilegiava as raridades do mundo livreiro.
 A incessante procura de livros aguçou a necessidade de
 um espaço maior para fazer conviver os livros e as pessoas. Hoje, com Hugo Castro ao leme da loja do pai, ocupa quatro salas no número 145 da mesma rua.

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Foi criada por antigos funcionários de uma multinacional que quiseram fugir à lógica dos grandes mercados. Existiu como residente em Guimarães, mas agora a Snob está na internet e
 um pouco por todo o país,
 nas feiras do livro. Colabora 
com um espaço na terra natal (Almanaque 23), no Porto (ªSede) e em Braga, na B Concept Store. Além de livraria, é agora uma editora que quer dar a conhecer autores desconhecidos. O Grande Baro e Outras Histórias de Virgílio Piñera, nunca publicado em Portugal, é o primeiro livro Snob.

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Nem parece uma livraria. Povoada por livros e gatos, aconchegada por sofás e um piano, tem o conforto de uma casa. Foi fundada por Luís Pinto dos Santos, ex-gerente da defunta Livraria Lemos, a maior de Guimarães antes da eucaliptização das Fnacs, e é agora dirigida pelo seu irmão Guilherme Pinto dos Santos. As estantes têm escolhas criteriosas de quem ama os livros, com títulos de editoras como a Quetzal, Tea For One e Orfeu Negro. As traseiras abrem para um jardim onde se ouve música e se lêem livros.

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