Queijos e enchidos portugueses são o novo pão com manteiga de muitos restaurantes e bares de tapas que têm aberto porta sim, porta sim na Baixa. Mas a Casa Arcozelo, especializada em queijos e charcutaria desde o início do século XX, pouco tem sentido essa agitação. “Vende-se muito menos do que há quinze, vinte anos”, afirma Manuel Melo, 69 anos, à frente da casa desde 1959. “Já pensei várias vezes em fechar, mas não tenho para onde ir, por isso acabo por ir ficando.”
O rei da Casa Arcozelo é o queijo da Serra, vindo de Celorico da Beira, onde a sua produção ainda é manual, ao contrário do que acontece em Seia, explica Manuel. Há o amanteigado, o de meia cura, e o curado, e são eles que ainda vão chamando espanhóis à loja. Vendem-se também os queijos da Serra de Penela, o Senras, de Famalicão, o chamado queijo vermelho, e o queijo magro Marinhas, entre muitos outros.
A Time Out diz
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