Quatro das cinco joalheiras da Collectiva
© Cláudia PaivaQuatro das cinco joalheiras da Collectiva
© Cláudia Paiva

Conheça a Collectiva, a nova joalharia no Porto

São cinco. Juntaram-se e abriram uma joalharia bastante ecléctica no Centro Comercial Bombarda. Fique a conhecer o que fazem estas mulheres

Mariana Morais Pinheiro
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A Collectiva, a nova loja de joalharia do Centro Comercial Bombarda, tem cinco mulheres cheias de ideias a trabalhar lá dentro. Numa mesa comprida, além das peças que cada uma faz – como vêm de diferentes áreas, têm necessariamente diferentes formas de criar jóias – estão também as criações de mais cinco joalheiras convidadas.

Esta opção 100% feminina não acontece à toa, dizem. “Queremos fazer a diferença por sermos mulheres”, diz Joana Santos, uma das residentes. “Antigamente a indústria da ourivesaria era essencialmente masculina. Os homens faziam a estrutura da peça e definiam o design. Tinham um trabalho muito braçal, sempre em redor das máquinas. Às mulheres competia-lhes a função mais chata e monótona. Eram elas que faziam o enchimento da filigrana, por exemplo, eram chamadas de enchideiras”, acrescenta Lia Gonçalves, outra das criadoras.

E já que os tempos são de mudança, fique a conhecer o trabalho destas cinco mulheres.

Leia mais sobre este e outro projecto de joalharia na edição deste mês que está nas bancas.

Conheça melhor o trabalho destas cinco mulheres

Marta Pinto Ribeiro

Tem 37 anos e é formada em escultura, talvez por isso é que diz que se deixa “influenciar muito pelas formas”. “Gosto de trabalhar volumes e texturas. A última colecção que fiz, por exemplo, foi em madeira.”

Joana Santos

É formada em Arquitectura e baseia o seu trabalho na geometria. “A minha primeira colecção, com o nome 'Origem', teve como ponto de partida o quadrado”, conta a joalheira de 31 anos, que tem na prata o seu material de eleição.

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Susana Teixeira

Tem 39 anos e formação em Matemática, área que transportou para a joalharia. “Trabalho muito sobre a repetição e os padrões, isto é, com elementos geométricos, e às vezes com conceitos matemáticos. O meu trabalho é muito abstracto.”

Lia Gonçalves

Com 29 anos é a mais nova do grupo e a única com formação de raiz em joalharia. “Arranjo sempre um tema antes de começar a criar. Gosto muito de texturas, por exemplo, e no meu trabalho adapto técnicas tradicionais a um segmento mais contemporâneo.”

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Ana Bragança

Tem 33 anos e, tal como Joana, é formada em Arquitectura. Vai buscar inspiração aos edifícios e às plantas de construção. “Uma das minhas colecções foi inspirada numa igreja islandesa. Gosto da contemporaneidade e de peças com um design clean.

Fique a conhecer outras marcas de jóias no Porto

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Colares, pulseiras, anéis ou brincos feitos em prata, ouro ou pedras semipreciosas, uns com traços minimalistas, outros com desenhos de frutas. O certo é que não há quem pare as mentes (e as mãos) criativas dos joalheiros da Invicta. Fizemos-lhe uma lista com as novas marcas de jóias no Porto que tem mesmo de conhecer.
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