Aqui não há bacalhau de plástico pendurado à porta como na nova (ou na falecida?) Casa Oriental. O assunto é levado a sério desde 1925, como se avisa na fachada branca e azul-bebé, com a venda de bacalhau da Islândia, da Noruega, do Canadá (mais fino e baixo) e da Inglaterra (com uma cura mais salgada), entre uma boa variedade de feijões, frutos secos e outros produtos de mercearia.
O assunto é levado a sério, dizíamos, mas parece que há cada vez menos gente que leva a Feira do Bacalhau a sério: "De há uns anos para cá que isto tem sido uma reviravolta para pior... As pessoas compram menos e, quando compram, vêm com menos dinheiro. Só vendo bem no Natal, quando as pessoas querem algo melhor", conta Rosa Carvalho, 58 anos, que começou a pôr o pé na loja quando o tio comprou o estabelecimento há 30 anos.
A Time Out diz
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