1. Alice & Co.
Começou tudo com as pérolas. Aos poucos, a Alice & Co. foi abrindo o leque de acessórios. Hoje, é uma marca cheia de opções – das contas metálicas aos brincos XL, dos pendentes que correm o abecedário aos bonés e cachecóis.
Há quem considere o acto de fazer compras muito terapêutico. A pensar em quem o quer fazer sem sair da cadeira, fizemos esta lista de marcas portuenses cuja presença se limita ao universo digital. Desde joalharia, sapatilhas, champôs sólidos, roupa ou outros acessórios de moda – que não lhe falte nada. Ao comprar nestas 17 lojas online do Porto, está a apoiar negócios locais e ainda se surpreende com o rasgo do design português. Além disso, é uma excelente forma de fugir aos magotes de gente que habitualmente povoam as lojas de rua e centros comerciais.
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Começou tudo com as pérolas. Aos poucos, a Alice & Co. foi abrindo o leque de acessórios. Hoje, é uma marca cheia de opções – das contas metálicas aos brincos XL, dos pendentes que correm o abecedário aos bonés e cachecóis.
Víctor não pensa em arredar pé do Porto, cidade a que chama sua desde que chegou para fazer Erasmus, em 2017. A proximidade das fábricas e a profusão de ferramentas de confecção convenceram este jovem designer espanhol a fixar-se no Porto e a criar a sua própria marca. Chama-se Huarte e nasceu focada num pronto-a vestir masculino (mas fluido) pensado para o dia-a-dia. A consistência do seu trabalho valeu-lhe um lugar no calendário do Portugal Fashion, onde apresenta as suas colecção duas vezes por ano.
São portugueses, mas seguem uma inspiração do velho Faroeste. Os chapéus da Hurricane são cheios de personalidade, culpa de Francisco e Tânia, os fundadores, mas também dos artesãos que moldam cada exemplar com as próprias mãos. Não há cores ou padrões proibidos e, mais recentemente, uma colecção de boinas em pele.
Atento às tendências ditadas por marcas internacionais e referências de estilo, Filipe Fonseca criou uma marca de joalharia a pensar no público masculino. A I Cognito nasceu em 2021 e quis o designer que a simplicidade das linhas fosse o primeiro cartão de visita. A lacuna levou-o a fazer os primeiros esboços. Ao fim de anos a desenhar jóias para mulheres – e com marca própria estabelecida no mercado –, criou uma linguagem à parte. O primeiro capítulo? Uma linha de anéis em prata com diferentes texturas e recortes orgânicos, a piscar o olho à imperfeição.
Entre pequenos lançamentos e básicos permanentes, o catálogo cresce. Há espaço, sobretudo, para arrojar com cores e novas volumetrias. Em Portugal, o mercado pode ser pequeno e tímido, mas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, o nicho está a ganhar escala. Da pequena oficina em Gondomar, estas jóias chegam a vários cantos do país e do mundo. Depois de começar pela prata, a I Cognito subiu a fasquia e já produz também peças em ouro.
Anéis pesados, bonés diabólicos, colares caóticos e malhas ainda piores. O Instagram é a janela da Kara Lynda para o mundo. A partir do Porto, a marca de Rita Carneiro pisca o olho às últimas tendências urbanas – do Y2K ao feito à mão. O lema? Only for dolphins.
O nome é uma clara referência a Beyoncé e ao seu marcante álbum de 2016. A marca portuguesa nasceria quase cinco anos depois, como se de uma montra de doces se tratasse. A Lemonade Collective soma e segue sem poupar na cor. Além dos chapéus de aba larga, também já aventurou no mundo dos gorros e bucket hats.
Foi no início da pandemia que Sara Peixoto e Jorge Ribeiro decidiram juntar-se para criar algo novo e positivo no meio de tantas más notícias. Assim nasceu a Majatu Studio, uma marca cujas palavras de ordem são sustentabilidade e intemporalidade. São peças essenciais que todos devemos ter no guarda-roupa, como camisas, hoodies, calças, t-shirts e sobretudos. Tudo em tons de branco, azul-marinho e preto, para todos os géneros – algumas peças são até categorizadas como sem género.
Para contar a história desta marca de joalharia nascida no Porto é preciso recuar a 2015, ano em que Sara Coutinho assinou a primeira colecção e lhe chamou Tube. Desde então que a autora da Mater tem encontrado no Norte do país, em particular na cidade Invicta, uma fonte de inspiração praticamente inesgotável – da paisagem ondeante do Douro às camélias que fazem parte do imaginário da cidade, sem esquecer a colecção Escama, que em 2022 reinterpretou as fachadas superiores dos edifícios antigos do Porto. A calçada portuguesa ou o Porto de Leixões têm sido outras das inspirações, numa marca de joalharia de autor com preocupações éticas e ambientais. Além da produção local e artesanal, também todos os complementos – embalagens e expositores – são feitos na região. A origem dos diamantes usados é também alvo de certificação, num esforço para encontrar soluções conscientes e sustentáveis para cada etapa da produção de jóias.
A Mel Jewel é uma marca que aposta em peças produzidas manualmente, uma a uma, utilizando várias técnicas ancestrais de fabrico de jóias. O desenho e os protótipos são elaborados na oficina da empresa, mas a produção é feita por artesãos de Gondomar. Cada colecção assume o nome de uma mulher que influenciou as suas criadoras. O ouro e a prata são os materiais de eleição e está tudo à venda online.
Esta marca portuguesa especializou-se (e de que maneira) em todos os apetrechos de papel essenciais num escritório – blocos, cadernos e planeadores –, pondo sempre o design à frente de tudo o resto. A dedicação valeu-lhes reconhecimento internacional. A mishmash já colaborou com o Guggenheim, com o Barbican, entre outras instituições internacionais.
A par com as pequenas pedras esféricas, as contas de vidro são a matéria-prima de Agustina Fortunato, uma criativa argentina que, em 2020, se mudou para o Porto. Na mala, trouxe a Ninfa Handmade. Com flores, frutas e peças coloridas, criou um universo próprio. Define-o como feminino, o que não significa que os homens não possam entrar e partilhar da mesma estética. Sem distinção entre o que é usado por homens e por mulheres, os colares, brincos, anéis e pulseiras florescem em cores e pétalas de vidro. Não há ajustes ou exercícios de contenção. Usar uma destas peças é uma questão de gosto e personalidade.
Da matemática para a engenharia e da engenharia para os cuidados da pele. O interesse de Patrícia pelos benefícios dos ingredientes naturais começou em casa, com os problemas da própria filha. O gosto cresceu e levou-a a criar uma loja online. Em 2022, juntou-se a uma equipa para a formulação dos primeiros produtos de marca própria. Nasceu assim a Picco, com uma gama de champôs sólidos veganos e uma atenção redobrada à imagem. Para a mentora, os produtos de cosmética natural não têm de ser sensaborões, e mercados como os Estados Unidos, a Alemanha ou a Bélgica são os que mais têm apreciado o exercício. Os amaciadores e sabonetes estão prestes a juntar-se ao catálogo.
Depois de uma viagem a Bali, Joana Dias mudou de vida. A designer de moda, que já trabalhou para marcas como a Eureka e a Uterqüe, decidiu começar um projecto próprio. Criou a Rust & May, uma loja online com peças de roupa para todos os géneros. Há vestidos e casacos, mas o foco da marca são as t-shirts e sweatshirts com palavras, statements e desenhos estilizados. O algodão e o linho são os tecidos mais utilizados e é tudo feito em Portugal.
É subtileza que procura? Passe ao próximo e não ao mesmo. É que esta nova marca de joalharia avisa logo na homepage: “not made to be subtle”. Maria Leonor Martins cedo descobriu e se fascinou pelas jóias da avó Isolete. “Fui, secretamente, aprendendo a beleza e a força de um pormenor”, conta. No início de 2021, criou a The Isolette, que é não só uma homenagem à avó, mas também uma explosão de cor, com missangas, pedras e pérolas que dão alma a qualquer modelito – de Verão e não só.
A pensar em todas as coisas que são feitas para durar, esta marca portuense dedicou-se a um acessório muito específico – o avental. Presente em cozinhas e churrascos, a Yaco&Co quis torná-lo resistente, além de uma peça onde há lugar para o bom gosto. Hoje existem modelos em pele (os grandes clássicos da marca), mas também em versões veganas e em ganga.
Todo o calçado da Zouri é feito com plástico recolhido nas praias portuguesas. As sapatilhas são vegan e sustentáveis, produzidas a 100% em Portugal. O plástico é trabalhado e misturado com borracha natural para formar a sola. Depois, entram no processo outros materiais, como o algodão orgânico, o cânhamo, o linho ou o piñatex, feito a partir de fibra de folhas de ananás.
A 10 to 10 nasceu em 2021 com a nobre missão de conceber um guarda-roupa para todas as pessoas, não limitado pela idade, pelo género ou pelo tamanho que veste. A sustentabilidade também não fica de lado – as peças são produzidas em poucas quantidades, com colecções temporárias que complementam a linha permanente da marca.
"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria". A frase é de Jorge Luís Borges, poeta e escritor argentino, autor de obras como A Biblioteca de Babel ou O Jardim de Veredas que se Bifurcam. Como queremos a sua felicidade, fizemos-lhe uma lista com as melhores livrarias no Porto para que se sinta como se estivesse no Éden. Nunca mais vai poder dizer que não sabe o que fazer, mas com tanta recomendação o problema é saber por onde começar. Boa leitura!
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Um simples bloco de barro pode ter infinitas possibilidades. Pratos, canecas, tigelas, terrinas ou vasos são objectos muito versáteis. Tanto servem para uso diário, como ficam bem a decorar qualquer casa. São também um óptimo presente para aquele amigo mais artístico. Se não sabe onde as encontrar, guie-se por esta lista com quatro lojas para comprar cerâmica no Porto. Por aqui vai encontrar lojas físicas ou online, que vendem peças mais clássicas ou mais modernas. Uma delas até lhe ensina a moldar o barro e outras técnicas que tais.
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Quer fazer umas mudanças lá em casa e não sabe por onde começar? O melhor é começar já a recolher ideias e não há nada melhor do que fazer uma visita a uma destas sete lojas de decoração e design de interiores no quarteirão das artes, o grande epicentro das artes na cidade. Fazemos-lhe a visita guiada. Há lojas para qualquer necessidade, quer esteja há procura de candeeiros ou de loiças para wc e cozinha. Se tiver mais preguiça também pode visitar um dos gabinetes de design de interiores e pedir que façam o trabalho todo por si. Algumas das lojas ficam na Rua Miguel Bombarda ou na Rua do Rosário.
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