Na Porto Calling encontra vários géneros de música como o rock progressivo, jazz, punk e soul
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As melhores lojas para comprar discos de vinil no Porto

Acredita que a música soa melhor numa rodela de vinil? Então vai ficar muito bem servido no Porto. Descubra as melhores lojas da cidade para comprar discos.

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Foi o formato mais usado e lucrativo para ouvir música durante décadas, quase morreu durante a década de 1990 às mãos do CD, mas ganhou uma segunda vida como objecto de culto em pleno século XXI. Agora, entre resistentes, recém-convertidos e curiosos, já se compõe uma multidão jeitosa a dar uso ao gira-discos. Numa época em que a música circula livremente no meio digital, os vinis são cada vez mais uma certeza no mercado musical. Do pop/rock à electrónica, do metal ao jazz, nestas lojas encontra todo o tipo de discos, novos ou usados.

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Lojas para comprar discos de vinil no Porto

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Com bons preços e grandes achados, é uma paragem obrigatória para quem gosta de vasculhar por entre caixas de vinis usados. A loja toca nas várias galáxias musicais, sobretudo no jazz, soul e funk, e está actualmente integrada na Kate Skateshop. É um sítio visitado por coleccionadores, DJs, compradores ocasionais e até ilustres – em tempos idos, um dos guitarristas dos Radiohead veio aqui abastecer-se. Mas um dos grandes trunfos da Muzak está também no conhecimento melómano das pessoas que a gerem. Se precisar de alguma coisa, é só perguntar.

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A Louie Louie tem tudo. Novos e usados, vinis e CDs, fanzines e material de merchandise. Desde as últimas novidades do mercado até títulos mais antigos, tem música de todos os géneros – dos mais comerciais aos mais obscuros. A loja abriu no Porto em 2004, na Rua do Almada, onde ainda hoje se encontra, uns números mais abaixo do espaço original. É o sítio certo para passar umas horas a descobrir música nova e a reencontrar velhas memórias. Anda à procura de um disco específico? A Louie Louie encontra. Tem discos em casa a ganhar pó? A Louie Louie compra.

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Uma boa loja de discos nunca é apenas uma loja de discos. Nas décadas de 1980 e 90, a Tubitek era um local de culto no Porto, responsável pela formação musical de muitos portuenses. Fechou no ano 2000, mas a sua importância para a cidade justificou a reabertura do espaço em 2014. Preservando o seu estatuto de referência, mantém uma extensa oferta de discos novos em vinil e CD, com novidades e reedições de quase todas as linguagens musicais, mas também acessórios de manutenção dos gira-discos e capas protectores dos vinis. Em tempo de pandemia, aproveitam por vezes a área exterior para montar bancas ao ar livre com os discos da loja.

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É uma das lojas de discos mais especiais do país, um local de culto para profissionais e aficcionados da música menos mainstream. No fundo, um dos melhores sítios para explorar novos mundos sonoros. A Matéria Prima procura as abordagens mais singulares da música, sobretudo na electrónica exporatória, minimalista e improvisacional, e no rock alternativo, nos eixos do noise e drone. Trabalha sobretudo com novas edições em diversos formatos (vinil, CD, cassete) e também com uma boa selecção de livros, revistas, DVDs e zines. Numa altura em que celebra 30 anos de actividade, a loja está a oferecer descontos e promoções ocasionais.

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Ao lado do Hotel Malaposta, dentro de um pequeno corredor, vai encontrar esta loja, escondida como os melhores tesouros. A Porto Calling, que se inspirou no hino "London Calling" dos The Clash, é especializada em vinil novo e usado, de todos os géneros de música, e com novidades a chegar regularmente. Há discos de rock progressivo, jazz, punk, soul, bandas sonoras, música brasileira e jamaicana, com preços que variam em função da procura e do grau de raridade.

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No meio de uma pandemia, o Porto ganhou uma nova loja de discos. Abriu em Setembro de 2020 no Centro Comercial Bombarda, numa altura em que as lojas independentes de discos são cada vez mais necessárias. Pelas mãos da Music and Riots, uma publicação de música independente, este espaço funciona como loja, mas também como escritório da revista. Por aqui encontram-se discos que seguem a mesma curadoria, a alma independente e o espírito DIY da publicação. O vinil é a estrela da casa, mas também vendem outros formatos como cassetes e CDs, com atenção a editoras como a Sargent House, XL Recordings, Sub Pop, Sacred Bones e 4AD.

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O fim do confinamento tem trazido algumas novidades ao Porto. Uma delas chama-se Scrape Needle e é uma boa surpresa para os melómanos e os amantes de vinil. A nova loja de discos abriu na Rua Antero de Quental, no dia 17 de Abril de 2021, com muito espaço para ouvir e descobrir música nova. É especializada em discos de vinil – sobretudo novos, mas também conta com alguns usados. Entre os géneros musicais mais representados estão o doom metal, stoner rock, avant-garde experimental, pós-rock, black shoegaze e folk rock gótico, entre outros. Pode fazer compras na loja online, mas o melhor mesmo é fazer uma visita presencial – na compra de discos, o café é oferta da casa. Depois de fazer as suas escolhas, pode aproveitar para relaxar e ouvir música numa das mesas da loja ou no jardim privado.

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O dono da Discos do Baú é coleccionador de vinil desde a adolescência e DJ há mais de duas décadas. Ao longo dos anos, comprou milhares de discos e começou a vendê-los online, até que em 2017 abriu uma loja na Rua da Torrinha. Há vinis de todos os géneros musicais, incluindo rock, pop, música brasileira e africana, jazz, funk e soul, mas também acessórios e equipamentos áudio para venda.

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A Vinyl Disc fica num terceiro andar na Rua Ramalho Ortigão e está dividida em duas salas. A primeira é dedicada ao rock e é onde estão os clássicos da pop-rock, do progressivo, folk, música portuguesa, new wave e heavy metal. Na segunda sala  pode encontrar rap, reggae, ska, funk, soul e um leque de bandas sonoras, música clássica, brasileira e francesa.

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A Piranha fica no Centro Comercial Parque Itália e é especializada em géneros mais pesados como o metal, thrash, grunge, stoner, hardcore, punk, emocore, gótico e industrial. Tem uma boa selecção de CDs e cada vez mais vinis, novos e em segunda mão. Se preferir, pode encomendar através do site ou da plataforma Discogs.

Mais música no Porto

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Com a agenda cultural vazia e os espaços fechados, os músicos, as editoras e as lojas independentes estão a ser severamente afectados. Neste momento, comprar música é a melhor forma de continuar a apoiar os artistas e os negócios locais. Estas lojas fecharam as portas temporariamente, mas continuam em actividade através dos seus sites, redes sociais e outras plataformas. Enquanto as coisas não regressam à normalidade, seja lá o que isso for, fique em casa a ouvir discos. Vai ver que o tempo até passa mais depressa.

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  • Bares

Gosta de ouvir boa música, acompanhado de um cocktail ou de um copo de vinho? Então junte os amigos e faça uma visita a um destes cinco bares para ouvir música ao vivo no Porto. Por isso, esteja atento à agenda de cada um e escolha o estilo que mais lhe agrada. Regularmente, vai encontrar concertos de pop, rock, jazz, blues, bossa nova e até rodas de samba. À música alia-se o bom ambiente dos bares, por exemplo, um deles tem uma das melhores vistas da cidade, enquanto que outro é um dos melhores clubes. Divirta-se. 

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  • Música

“Queremos enaltecer o poder feminino porque temos orgulho em sermos mulheres.” Quem o diz é Denise Machado, que em conjunto com Inah Santos fundou a Tanto Bate Até que Samba, uma roda de samba protagonizada por mulheres – os senhores que estão na fotografia têm apenas papéis temporários (sem ofensa), já que o objectivo de Denise e Inah é que, em breve, duas instrumentistas os substituam.

Actualmente, o grupo conta com oito músicos portugueses e brasileiros. Além das fundadoras, ambas vocalistas, fazem parte Lizz Marchi (tantan), Gabi Biscotto (pandeiro), Inês Guerra (caixa), Letícia Malvares (flauta transversal), Fabinho do Cavaco (cavaquinho) e Ilen Monteiro (violão). Apostam num repertório variado, que vai desde o samba de raiz ao mais actual, incluindo também música popular brasileira que depois é adaptada para samba. Cartola, Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Djavan, Gabrielzinho do Irajá, Maria Bethânia e Elis Regina são alguns dos músicos e compositores de eleição. “Como há muitos grupos de samba cá, temos o cuidado de não tocar o mesmo que os outros”, explica a carioca Inah Santos, que actua com outras rodas de samba.

Mesmo depois de terem criado o colectivo, não conseguiram ficar quietas. Continuaram a desenvolver o conceito das Tanto Bate Até que Samba com a finalidade de serem mais do que uma roda de samba: o projecto tem vindo a transformar-se num evento mais alargado que, além dos concertos, integra mulheres de outras áreas artísticas como as artes plásticas, a dança e a poesia. “Começámos a pensar em juntar mais pessoas que, além de artistas, são mães, filhas e mulheres que lutam todos os dias pelo seu espacinho ao sol”, conta Inah. Já receberam uma performance do Grupo de Dança Kajal Ratanji, um set da DJ Patisol e uma exposição da ilustradora Janina Brandão, entre outras.

Quando estão a organizar estes eventos, que já passaram pelo Ateneu Comercial do Porto, Denise e Inah pensam em tudo ao detalhe e em consonância com a mensagem que querem passar – por isso não é de estranhar que toda a equipa envolvida, desde a porteira até à fotógrafa, também sejam mulheres. Há toda uma política de sororidade. “Só não contratamos mulheres quando não temos outra opção”, sublinha Denise Machado.

Depois do sucesso destas apresentações, surgiu uma parceria com a Sambapinto, uma loja online brasileira que vende artigos para escolas de samba, carnaval e festas. O resultado é uma linha de t-shirts estampadas com adaptações de ditados portugueses, como “antes samba do que mal acompanhada” ou “diz-me a que samba é que vais e dir-te-ei quem és” (mesmo o nome do grupo é uma remistura da expressão popular “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”). É possível encomendar as t-shirts na página de Facebook do colectivo.

Além de organizarem os seus próprios eventos e concertos, as Tanto Bate Até que Samba também são convidadas para tocar ao vivo: a próxima actuação acontece no bar Rua, sábado 29. Vão apresentar-se com uma formação mais pequena, mas mesmo assim querem ser fiéis ao seu modus operandi e convidar outras artistas para se juntarem a elas.

No que toca aos planos para o futuro, em breve as Tanto Bate Até que Samba vão entrar em estúdio para começar a gravar as primeiras canções originais. O primeiro tema foi escrito pelo compositor e intérprete brasileiro Serginho Meriti, padrinho musical de Inah Santos, e será lançado ainda este ano. Dar concertos lá fora é outra das ideias em cima da mesa, mas por agora as Tanto Bate Até que Samba vão andar por cá a mostrar o que valem as mulheres no samba – e em todo o lado.

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  • Portuguesa

A vida como a conhecíamos está suspensa. Nesta altura estamos todos a sonhar com o mesmo: sair de casa, abraçar amigos e família, jantar fora, ir a concertos, rebolar na relva. Enquanto aguardamos por dias melhores, é importante lembrar as coisas bonitas. Das varandas e janelas à volta do mundo chegam relatos e vídeos de pessoas a cantar, a tocar ou simplesmente a ouvir. Para lembrar que o Porto é a melhor cidade do mundo, decore estas músicas e cante também, como se ninguém estivesse a ouvir.

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