Jorge Cordeiro saiu da EN13 – “um sítio com muita passagem mas pouca paragem” – para vir para a Baixa. Trouxe com ele vinte anos de coleccionismo, e viu nascer e crescer muitas lojas de antiguidades na vizinhança, sobretudo na Rua Mártires da Liberdade. A concorrência é mais do que saudável. “Há mesmo clientes que tiram um dia para fazer as capelinhas todas, como se fosse um roteiro”, conta Jorge, que tem clientes que vão desde colecionadores seniores a estudantes de faculdade (Erasmus incluídos). São várias as relíquias que por aqui andam: de material militar a comboios eléctricos, de acções de bancos portugueses e estrangeiros, a artigos de farmácia e barbearia, de máquinas fotográficas a azulejos do Porto de finais do século XVIII e século XIX. Um dos departamentos mais interessantes é o das garrafas antigas, onde descobrimos uma com o primeiro símbolo da Compal, de 1952 (20€).
A Time Out diz
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