Não são precisos mais de cinco minutos dentro do Torel Avantgarde para perceber o porquê do nome. O tradicional balcão de hotel foi trocado por uma mesa, também do artista Paulo Neves, e os uniformes ficaram fora da equação. As obras de arte espalhadas pelo espaço – maior do que parece – saltam à vista. O que também não passa despercebida é a grande bandeira portuguesa na zona de sofás na entrada do hotel. Se à partida é a única demonstração de orgulho nacional que encontra, vai gostar de saber que tudo no Torel Avantgarde é português. Não quase tudo. Tudo mesmo. A madeira do chão (que foi colocada régua a régua), a pele das portas, os sofás, os candeeiros e até os cinco artistas que têm as suas obras expostas.
Até aqui a Rua da Restauração passava um bocado despercebida. “É aquela rua que desce para a Marginal”. Quem nunca ouviu falar da Restauração assim que levante o braço. Ora, desde o dia 9 de Setembro, é impossível não reparar na porta 336. Imponente e da autoria de Paulo Neves, marca a entrada para o novo cinco estrelas da cidade, o Torel Avantgarde. E a zona estava a precisar. Prova disso é ter enchido todas as camas em apenas quatro dias.