Dois pares de irmãos de diferentes famílias de Ovar, regressados do Brasil, onde fizeram fortuna, fundaram em Espinho, em 1894, uma fábrica de conservas que trabalhava sobretudo a sardinha. O crescimento que sentiram nos anos seguintes (no final do século XIX empregavam já cerca de 500 trabalhadores) fez com abrissem uma filial em Matosinhos, em 1904, e outra, logo de seguida, em Setúbal, em 1913.
A produção foi-se diversificando ao longo dos anos e legumes em mostarda ou vinagre, e até azeite, também fizeram parte do negócio. A fábrica já não existe, mas nas suas instalações, de forma a preservar a memória, funcionam hoje o Fórum de Arte e Cultura de Espinho e o Museu Municipal.