A primeira edição do Colexpla nasce da herança do festival de música experimental Co-Lab. Entre 1998 e 2003, o Co-Lab contribuiu para esculpir a identidade estética de vários músicos portuenses e para os pilares daquilo que viria a ser a associação Sonoscopia. Quinze anos depois, a Sonoscopia continua a renovar esse legado com o Colexpla, tomando o pulso da música exploratória actual e resplandecendo na liberdade que nasce em torno dela. Difundindo as novas formas de expressão musical nos domínios da música experimental, improvisada, electroacústica e da arte sonora, o festival alia novos artistas a nomes consagrados em concertos, instalações sonoras, um workshop, uma conversa e um serviço de babysitting sónico.
Por aqui vão passar nomes como Ken Butler, um mestre do caos que executa instrumentos híbridos a partir de martelos, pás ou raquetes, Toma Gouband e Tomoko Sauvage (na foto), que pratica uma arte aquática, investigando a esculturalidade do som e as propriedades sonoras e visuais da água em diferentes estados. MSHR é um duo composto por Birch Cooper e Brenna Murphy, cuja prática artística se desenvolve na intersecção entre a escultura digital e o circuito analógico. Kaffe Matthews é conhecida pela recolha e uso de sons em tempo real, construindo paisagens sonoras de grande riqueza textural, habitadas por ruídos e ritmos granulares.
Toma Gouband toca a 14 Setembro.