Carregam às costas um passado conturbado. Membros expulsos, a prisão e uma relação complicada com as drogas têm perturbado a carreira dos DIIV. Mas ao longo de três álbuns permitiram-se provar novas possibilidades. No mais recente, Deceiver (2019), o quarteto nova-iorquino ostenta influências dos Nirvana e My Bloody Valentine, as bandas que os inspiraram na juventude. Usam o grunge e o shoegaze para explorar a dor que leva ao vício e a dor que o vício causa. Para afugentar os fantasmas, as melodias sonhadoras escondem a tristeza sombria das letras. É o álbum da ressurreição pessoal do vocalista Zachary Cole Smith. Marcado pelo processo de reabilitação e as peripécias com os psicotrópicos, revisita a sua autodestruição e recuperação através das ondulações da guitarra e um som mais pesado e melancólico. Quando tudo se desmoronou, renasceu.
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