Ela é uma mulher livre e poderosa. Não depende da aprovação dos outros, sente prazer sem pudor. A rapper curitibana é uma referência musical no activismo negro e feminista brasileiro. Coloca a sua vida em cada frase para conseguir cicatrizar feridas. Usa a música como arma na valorização do amor próprio entre as mulheres. Num som envernizado com r&b, reggae, trap e electropop, dispara palavras na primeira pessoa de forma combativa e com a consciência tranquila, questionando o racismo, a pobreza, a identidade sexual e a heteronormatividade. Karol Conka teve de cair para conseguir levantar-se, mas agora usa o sofrimento como uma elevação da alma.
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