Pierre-Laurent Aimard traz-nos um dos seus compositores de eleição: Olivier Messiaen (1908-1992), que se notabilizou pelo recurso ao canto das aves como fonte de inspiração e pela atenção que deu à componente cromática das suas obras. Messiaen tinha um raro dom sinestésico que associava notas e acordes a cores, e compunha para que a obra não só soasse bem como tivesse o feito cromático desejado – que, claro, só ele era capaz de apreciar. Nesta ocasião, ouvir-se-á Couleurs de la Cité Céleste, em que Aimard terá a parceria da Orquestra Sinfónica do Porto, com direcção de Baldur Brönnimann, e que interpretará também Central Park in the Dark, de Charles Ives, e City Noir, de John Adams – este é mais um dos concertos da Orquestra Sinfónica em Março que tem a cidade como tema.
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