O samba, sendo uma manifestação de matriz africana, teve que lutar contra o silenciamento. Desde os primeiros batuques que a presença feminina foi fulcral – quando a violência corria nas ruas, era dentro das casas, comandadas por mulheres, que as rodas de samba continuavam. Com o passar das décadas, a mulher no samba ficaria relegada a musa inspiradora e a um corpo que se mexe para usufruto masculino. Entre os músicos e criadores, os homens são a esmagadora maioria. Como forma de reclamar a sua representatividade e como revolta contra estruturas sexistas, estão a surgir novas rodas formadas por mulheres. Uma delas faz agora a sua primeira digressão por Portugal. Samba Que Elas Querem é um colectivo que devolve a voz, os instrumentos e o protagonismo às mulheres, para inspirar a sua força criativa e reforçar os seus direitos.
A Time Out diz
Detalhes
- Endereço
Discover Time Out original video