A Orquestra Sinfónica dá a ouvir, com uma semana de intervalo, duas obras magnas do sinfonismo romântico, estreadas com sete anos de intervalo: a Sinfonia n.º 6 Patética de Tchaikovsky, de 1893 (sexta 13), e a Sinfonia n.º 3 Órgão de Saint-Saëns, de 1886 (sexta 20).
A primeira terá a companhia do Concerto para clarinete de Aaron Copland e da Sinfonietta de Joseph Swensen (em estreia nacional), com direcção do próprio Swensen, e será repetida na modalidade concerto comentado para famílias (domingo 15). A segunda terá a companhia de Die Natali op.36,uma raramente ouvida colecção de prelúdios corais natalícios da autoria de Samuel Barber, e da suíte extraída da célebre ópera Hansel und Gretel, de Engelbert Humperdinck, com direcção de Michael Sanderling.
A Sinfonia n.º 3 é, por larga margem, a mais famosa das cinco sinfonias de Saint-Saëns e foi também a última a ser composta, apesar do número que lhe foi atribuído. Tem a particularidade de dar papel de relevo a um instrumento que não costuma ser ouvido em contexto sinfónico: o órgão.