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Chegar a 2021 com 100 mil árvores plantadas na Área Metropolitana do Porto (AMP) era o objectivo estabelecido em 2011, pelo projecto FUTURO. Esta quarta-feira, 7, foi anunciado no campus Foz da Universidade Católica, que a meta não só foi alcançada, como também ultrapassada. Seis mil é o número de árvores nativas que foram plantadas a mais neste período, em 174 hectares de terreno, potenciando a eliminação de 55 toneladas de poluentes da atmosfera por ano, segundo dados do site da Câmara Municipal.
A iniciativa, levada a cabo pelos 17 municípios que compõem a AMP, contou com a ajuda de mais de 16 mil voluntários e vai ficar gravada num livro, designado Oito anos e 100 mil árvores nativas depois, sobre reflorestação e sustentabilidade ambiental.
Marta Pinto, coordenadora do projecto, revelou na sessão de apresentação da obra que o sucesso da iniciativa se deveu a "uma verdadeira sinergia metropolitana, que devolveu resultados muito positivos na gestão do território, da paisagem e da cidadania". Vale ainda a pena destacar a requalificação de cerca de 50 áreas de interesse turístico e de lazer e a atracção de cerca de 400 mil euros para as mesmas.
A coordenador explicou também à agência Lusa que o FUTURO, que em 2017 arrecadou o galardão nacional O Norte Somos Nós, na categoria Sustentabilidade, avança agora para uma nova fase. "Não queremos focar o nosso objetivo no número de árvores que podemos plantar. Queremos focar o nosso indicador na área, nos hectares que podemos intervencionar", disse. Acrescentou ainda que as acções envolvem a retirada de eucaliptos, de espécies invasoras e a gestão do mato, que facilitará o crescimento de árvores de forma equilibrada.
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