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Desde finais de 2016 que A Coletiva, anteriormente com outros nomes, sai à rua no para dar voz à causa feminista, anticapitalista, interseccional e ecossocialista. Face ao isolamento actual, cenário que deixa desprotegidas as vítimas de violência doméstica, as trabalhadoras do sexo ou outras trabalhadoras precárias, o grupo feminista continua a luta dentro de portas através da #QuarentenaFeminista.
A iniciativa surge a propósito do surto de Covid-19, tempo de “contenção e de reflexão”, mas também “tempo de construção do futuro”, de acordo com A Coletiva. Para estimular o pensamento crítico colectivo, foi criada uma biblioteca feminista gratuita, onde são apresentados vários livros em PDF para ler online ou descarregar.
Serão as Prisões Obsoletas e Mulheres, Raça e Classe, de Angela Davis, Sobre a Violência, de Hannah Arendt, ou O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, são alguns de vários livros disponíveis em português, inglês e espanhol que fazem parte do “acervo em constante actualização”. Além dos livros, a Coletiva oferece várias sugestões de filmes e séries relacionados com o tema.
A #QuarentenaFeminista obedece ao espírito de sororidade que caracteriza o colectivo e dá continuidade a um trabalho de consciencialização para as questões laborais e habitacionais, a violência doméstica ou a justiça climática. Nesse sentido, há um separador com informações úteis sobre estes temas para quem precisar de ajuda (ou para quem quiser saber como pode fazer a sua parte).
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