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Tudo começou quando João Oliveira fazia parte de uma banda de garagem. “Íamos fazendo churrascos e toda a gente levava alguma coisa. Como não queria ficar a lavar os pratos, decidi começar a fazer umas cervejas.” Mais tarde, enquanto recuperava de um acidente de mota, aventurou-se pelo mundo dos documentários sobre cerveja e decidiu que queria perceber mais sobre o assunto. Em 2015 participou no concurso Poliempreende do Instituto Politécnico do Porto e pouco tempo depois fundou a Colossus, uma das várias (e boas) marcas de cerveja artesanal made in Porto. Apesar dos vários contratempos, João foi bem-sucedido. Mas não acredita em sorte. “Quando alguma coisa tem tudo para correr mal, mas acaba por funcionar, é a magia da Colossus a trabalhar.”
A fábrica começou por ser algo muito simples, com pouco equipamento. Contudo, a marca foi crescendo e foi necessário fazer alguns ajustes. Com o espaço pronto, João decidiu abrir a parte da frente da fábrica e fazer dela uma tap room. Fez questão de não tapar o acesso que dá para a fábrica – os clientes estão convidados a espreitar e a ver como se fazem as cervejas que estão a beber. A banda sonora do espaço é à base de música rock e estão a ser planeadas noites de karaoke, de quiz e de cinema.
Aqui vai poder provar três cervejas em garrafa da Colossus, que vão estar permanentemente na carta. São elas a Wonderlust (4€), a Adamanteia (4€), a Vasco (4€) e, em breve, João quer adicionar uma quarta. Quanto às cervejas de pressão, para já vai poder encontrar algumas que nasceram durante uma viagem que o cervejeiro fez por várias fábricas de cerveja artesanal em Portugal, mas o objectivo é que estejam sempre a mudar. Também vai ter sempre uma torneira para cervejas experimentais e outra para marcas convidadas. Em média, os preços vão dos 2,50€ aos 3,50€. Há ainda petiscos para acompanhar, como sanduíches e alguns salgados.
A Colossus quer apostar na oferta formativa e, por isso, vai acolher regularmente workshops e tertúlias. “Acho muito importante, não só para impulsionar o consumo mas também a produção caseira.” Além disso, diz João, é importante que as pessoas percebam o que estão a beber – e nisso a Colossus está cá para ajudar.
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