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Dar a conhecer a complexidade das florestas é o principal objectivo desta exposição que se instalou permanentemente no Serviço Educativo – Ambiente do Parque de Serralves. É composta por diferentes módulos da exposição A Floresta – Muito Mais que Madeira, criada pela fundação espanhola la Caixa e pelo BPI, entretanto cedidos à instituição portuense.
Os visitantes podem contar com “uma viagem pelos diferentes elementos que compõem e caracterizam os ecossistemas florestais e as suas dinâmicas naturais, desde o modo como o crescimento das árvores afecta o clima, às relações que se estabelecem entre seres vivos, passando pelos diferentes componentes e processos que ocorrem no solo da floresta”, explicam. Ou seja, através dos materiais expostos é possível distinguir as diferentes partes de uma árvore, perceber a importância das raízes ou conhecer o real impacto das alterações climáticas na floresta.
Há ainda uma parte da exibição dedicada a cinco árvores portuguesas, peculiares pelas suas características. É o caso do castanheiro de Vales, em Vila Pouca de Aguiar, que ganhou o concurso “Árvore do Ano” de 2020. É uma das árvores mais grossas do país, com 14 metros de perímetro de tronco. Destaque também para a oliveira do Mouchão, em Abrantes, conhecida como a árvore mais antiga de Portugal – já atravessou mais de três milénios, tem 3350 anos.
Os módulos chegam ao Porto depois de a exposição original ter passado por Coimbra, Portimão, Viseu, Braga, Castelo Branco, Setúbal, Matosinhos e Faro. Nas oito cidades recebeu mais de 148 mil visitantes. Por cá, as visitas guiadas fazem-se por marcação (via serralves@serralves.pt).