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“Vai ficar tudo bem”, palavras habitualmente emolduradas por um arco-íris, é uma mensagem que tem sido colorida e pendurada pelas varandas de todo o mundo. Agora, é também o mote para a exposição digital do mesmo nome, anunciada na semana passada pela Padaria Águas Furtadas, loja e galeria com dois espaços na baixa do Porto.
O espaço convida os artistas (residentes e não só) a submeter trabalhos sobre “estar de quarentena”, a “positividade que sentem em relação a esta situação”, o medo e a ansiedade ou “a vontade de voltar lá para fora”.
A open call, que ainda está a decorrer, deu origem a uma exposição digital que está a funcionar em forma de leilão solidário. Todos os dias, às 14.00, são publicados três trabalhos de um artista, que ficam a aguardar licitação durante uma semana. O valor base de cada obra é decidido pelo artista e 50% do valor angariado reverte a favor do Hospital de São João (25% são para o artista e outros 25% para a galeria).
Actualmente, já estão disponíveis trabalhos de Adriana Fontelas, ilustradora residente e funcionária da Águas Furtadas, e de artistas como Ana Luísa Farinha, Ana Rita Robalo e Leonor Violeta, sobre as quais é apresentada, também, uma pequena biografia. A exposição, que estará em construção até ao fim da quarentena, irá passar, depois, do ecrã para as paredes da galeria.
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