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O Dragão Arena inscreveu nas suas paredes uma das frases mais marcantes de Alfredo Quintana, guarda-redes de andebol que representava o FC Porto e a selecção nacional: "As memórias do que vivi aqui vão ficar bem guardadas no meu coração. Foi o FC Porto que me permitiu ser o que sou hoje". O clube já tinha anunciado que o número um vai deixar de ser usado nas camisolas da equipa de andebol, para homenagear o atleta.
Nascido em Havana (Cuba), Alfredo Quintana ingressou no FC Porto em 2010, naturalizou-se português e tornou-se internacional em 2014. Com a camisola dos azuis e brancos, somou mais de 400 jogos e conquistou seis campeonatos, uma Taça e duas Supertaças. Representou a selecção nacional em 67 jogos, ajudando Portugal a conquistar o 6.º lugar no Europeu de 2020 e o 10.º no Mundial 2021, as melhores classificações lusas de sempre.
No dia 22 de Fevereiro de 2021, num treino com a equipa do FC Porto, sofreu uma paragem cardiorrespiratória, sendo imediatamente assistido e transportado para o Hospital de S. João no Porto. O seu estado era considerado grave, tendo vindo a falecer a 26 de Fevereiro de 2021. Este mês, o inédito apuramento de Portugal para os Jogos Olímpicos foi dedicado a Quintana.
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