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Junto à ponte sobre o rio Tâmega, a Igreja de São Gonçalo e o claustro são o que resta do antigo convento dominicano, fundado em 1540. Desde a sua construção, nunca se realizou uma intervenção global no edifício, apenas acrescentos e pequenas obras de reparação.
Em 2020 arrancou o projecto de reabilitação, conservação e restauro, com um investimento de mais de dois milhões de euros, e agora, após 16 meses de obras, voltam a abrir ao público. A reabertura está marcada para 10 de Janeiro, Dia de São Gonçalo, o padroeiro de Amarante.
"De incalculável valor histórico, arquitectónico, artístico e turístico, a igreja e claustro de São Gonçalo apresentavam condições de conservação dramáticas, sendo urgente esta intervenção de requalificação e valorização", lê-se no site da Câmara Municipal de Amarante. As obras foram realizadas no edifício – coberturas, pisos, paredes, vãos – e no recheio artístico, como os retábulos, esculturas, pinturas murais e painéis azulejares.
A primeira pedra do Convento de São Gonçalo foi lançada em 1543, no exacto local onde já havia sido erguida uma ermida em honra do padroeiro. A construção prolongou-se por 80 anos, atravessando vários reinados e etapas de edificação, ao longo das quais colheu influências de variados estilos arquitectónicos. A riqueza e a diversidade do convento estão nos traços renascentistas, maneiristas, barrocos e oitocentistas. Encontra-se classificado como monumento nacional desde 1910.
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