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Antiga casa florestal no Gerês vai ser um Centro Literário

Jornalista de Música, Time Out Porto
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A antiga casa florestal do Parque da Assureira vai ser requalificada e transformada num centro literário. O espaço vai homenagear os autores que se inspiraram no Gerês.

A Câmara Municipal de Terras de Bouro anunciou que vai avançar com a recuperação da antiga casa florestal situada no Parque da Assureira, com o objectivo de criar um centro literário dedicado à memória dos maiores vultos da literatura portuguesa que procuraram no Gerês a sua inspiração.

Um deles era Ramalho Ortigão, escritor portuense que foi professor de Eça de Queiroz e membro da denominada Geração de 70, que revolucionou várias dimensões da cultura portuguesa. Ramalho Ortigão, que era amante do Gerês e de longas caminhadas pela Serra, costumava sentar-se numa pedra neste parque a ler, a escrever e a contemplar as águas do rio Caldo. Cinco anos após a sua morte, foi aqui construído um banco em pedra, em sua homenagem. A Câmara está agora também a reabilitar esse banco e a envolvente do Parque da Assureira.

A autarquia pretende "conferir ao Gerês uma grandeza e importância que outrora existiu, nomeadamente ao voltar a dar vida aos seus maiores símbolos culturais do início do século passado". Para tal, e através de uma candidatura elaborada no âmbito do PROVERE - Minho Inovação, foi aprovada a requalificação da casa florestal, com um valor de investimento que ronda os 70.000€.

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