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Sabia que são precisas nove pessoas para abraçar o maior castanheiro da Europa? Ou que a oliveira mais antiga da Península Ibérica foi plantada há 3354 anos? Estas são apenas algumas das árvores monumentais que fazem parte do património natural de Portugal e que integram o concurso Árvore do Ano 2021.
O júri seleccionou, entre as 34 candidaturas recebidas, dez árvores que estão agora em votação online. A candidata que conseguir o maior número de votos representará Portugal na edição europeia de 2021. Mas o concurso não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, convidando a conhecer a sua história e a relação com as pessoas ao longo dos séculos.
Nesta edição, o Norte está representado pelo Tulipeiro dos Biscainhos, em Braga, o Freixo Duarte D'Armas, em Freixo de Espada à Cinta, e o Carvalho de Calvos, na Póvoa de Lanhoso, um carvalho com mais de 500 anos que é o mais antigo da Península Ibérica e um dos mais velhos da Europa.
Na zona Centro estão a concurso a Tília do Solar dos Condes de Arnoso em Seia, a Bela Sombra em Ílhavo, o Bravo do Pinhal do Rei em São Pedro de Moel, o Castanheiro de Guilhafonso na Guarda (o maior da Europa), e a Oliveira do Mouchão, que é a árvore mais antiga da Península Ibérica, tendo sido plantada há 3354 anos nas Mouriscas, em Abrantes.
Mais a sul, encontra-se a Schotia do Jardim Botânico da Ajuda (Lisboa) e o Plátano do Rossio (Portalegre), que é o maior da Península Ibérica. Tem 7 metros de perímetro de tronco, 37 metros de diâmetro de copa e foi plantado em 1838.
Pode ver as histórias das árvores a concurso e votar nas suas preferidas neste link até ao dia 23 de Novembro. A vencedora será anunciada a 26 de Novembro.
A nível europeu, as árvores portuguesas já conseguiram um 1.º lugar em 2018 com o Sobreiro Assobiador (Águas de Moura) e um 3.º lugar na edição de 2019 com a Azinheira Secular do Monte do Barbeiro. No ano passado, o Castanheiro de Vales trouxe o 6.º lugar para Portugal.