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Todos os dias somos confrontados por grandes e chamativas imagens que, projectadas com cores garridas, slogans engenhosos e escala quase humana, nos interpelam a comprar determinado produto ou a aderir à campanha de uma determinada marca. Os mupis, dispositivos utilizados para a publicidade, ganharam nova função a 25 de Junho, data de inauguração de Poético ou Político?, exposição da Saco Azul – Associação Cultural, do Maus Hábitos, que espalhou 48 obras de 24 artistas pelo Porto.
António Olaio, Cristina Regadas, Isaque Pinheiro, João Gigante, Luísa Abreu, Maria Trabulo ou Miguel Januário (±MaisMenos±) são alguns artistas cujo trabalho vai tomar conta do espaço público através dos mupis, que se apresentam com “uma função alterada”. As obras tornam-se, dessa forma, numa “presença que por existir num espaço sensível que é o espaço público, pode revelar as coincidências existentes entre o fazer poético e a acção política”, escreve o curador João Baeta no texto da exposição.
Ao sair para o exterior, estes trabalhos apresentam-nos “novas probabilidades de existência das coisas do mundo” e convidam-nos “a ver o que antes não era visível, logo a sentir e a pensar de outro modo”. O mupi, contudo, não é um formato novo na programação da Saco Azul, já que organiza, frequentemente, exposições na subversiva Mupi Gallery, galeria situada no foyer da sala de espectáculos do Maus Hábitos e dedicada a artistas nacionais ou internacionais emergentes. Esta exposição, que destaca mupis ao ar livre, fica patente até 25 de Julho.
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