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A Lipor, responsável pela gestão de resíduos de oito municípios da Área Metropolitana do Porto, vai encerrar a sua última unidade de aterro sanitário na Maia, que será convertida em espaço verde. O objectivo é encerrar “no próximo ano”, mas “ainda vai demorar um bocadinho”, explicou à Lusa Abílio Moreira, responsável por aquela unidade, citado pelo Executive Digest.
Para já, está em consulta pública o projecto para requalificação dos taludes que permitirão, depois, “ter condições para desenvolver um projecto de encerramento” do alvéolo sul do aterro da Maia – o último ainda em funcionamento, que está prestes a “atingir a sua máxima capacidade”.
O projecto de encerramento, que deverá ser “desenvolvido ao longo do próximo ano”, implica que toda a área que recebeu resíduos seja selada e impermeabilizada à superfície. Trata-se da única parcela que ainda funciona no terreno da Central de Valorização Energética e Confinamento da Lipor, na Maia, depois de já ter sido desactivado o alvéolo norte.
A empresa lançou um repto à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para ajudar a planear o futuro daquele espaço. O projecto de arquitectura paisagista está a ser integrado num outro projecto, que é a requalificação do rio Leça, que passa ao lado deste pólo da Lipor.
A Lipor é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos produzidos pelos municípios de Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde. Trata anualmente cerca de 500 mil toneladas de resíduos urbanos produzidos por um milhão de habitantes. Em 2009, o antigo aterro sanitário em Ermesinde/Baguim do Monte foi transformado num parque aventura e ganhou um trilho ecológico em 2017.
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