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“Aula do Visível” traz obras de Almada Negreiros e Paula Rego (e não só) à Universidade do Porto

Até dia 31 de Maio, o Edifício Abel Salazar, daquela instituição académica, recebe uma exposição que conta com mais de 120 trabalhos de artistas nacionais. A entrada é livre.

Escrito por
Adriana Pinto
Exposição Paula Rego
© Filipe Braga | | Exposição "Quem conta um conto..." de Paula Rego na Coleção de Serralves
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Pintura, desenho, fotografia e escultura. Na exposição Aula do Visível, aberta ao público desde o passado dia 11 de Fevereiro e até dia 31 de Maio, pode admirar mais de uma centena de trabalhos nacionais destas áreas, produzidos entre 1880 e 2024. Fruto da colaboração entre a Universidade do Porto e a Fundação Ilídio Pinho, detentora da maior colecção privada de arte portuguesa, a exposição está patente no recém-renovado Edifício Abel Salazar, junto ao Hospital de Santo António.

“A riqueza da colecção Ilídio Pinho permite a uma instituição de ensino como a Universidade do Porto oferecer à sua comunidade académica e ao país uma autêntica ‘aula’ sobre a forma pouco linear como a produção artística nacional evoluiu nos últimos 145 anos”, afirma Fátima Vieira, vice-reitora da UP para a Cultura, em comunicado.

As obras expostas vão desde os primórdios do Modernismo, com Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso e Mário Eloy, por exemplo, até “aos novos caminhos da arte dos nossos dias”, com nomes como Sónia Almeida e Roger Paulino. Esta viagem pela arte nacional, passa ainda por artistas como Paula Rego, Helena Almeida, Júlio Pomar, Rui Sanches, Maria Beatriz e Vieira da Silva, sendo as duas últimas as artistas mais presentes na exposição.

Além da pintura e do desenho, a fotografia também é um foco da Aula do Visível, assim como a escultura, representada por artistas como Rui Sanches, Francisco Tropa, Susanne Themlitz e Miguel Palma.

Segundo o reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, a exposição é uma fonte de grande orgulho para a instituição, que a considera “uma acção afirmativa de promoção do acesso democrático à cultura”.

A exposição pode ser visitada de segunda-feira a sábado, entre as 10.00 e as 17.30. A entrada é livre.

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