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No ano em que se assinalam os 60 anos do seu desaparecimento, Albert Camus (1913-1960) permanece um dos autores mais relevantes da filosofia contemporânea e da literatura mundial. Basta pensar n’A Peste, livro que descreve a vida de uma cidade em quarentena devido a um surto de peste e cujas vendas dispararam em Março, a par de outros títulos baseados em epidemias ficcionadas.
Em tempos pandémicos, a sua obra está mais actual que nunca e vai ser discutida na conferência “Dia Internacional da Filosofia – Camus 60 Anos da Morte”, agendada para quinta-feira, 19 de Novembro, às 16.00, na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho – Biblioteca Municipal da Maia, e orientada por Joaquim Jorge Silva.
Figura incontornável do século XX, Camus desenvolveu uma consciência absurdista e existencialista com base em alguns dos momentos mais críticos da História da humanidade, como a Segunda Guerra Mundial. O absurdo da condição humana e o comportamento humano em situações extremas foram temas recorrentes nos seus ensaios e romances, como O Mito de Sísifo, O Homem Revoltado, O Estrangeiro ou A Queda.
Em 1957, Albert Camus recebeu o Prémio Nobel da Literatura pelo conjunto de trabalhos que já o posicionavam como um dos pensadores mais importantes da modernidade. Apesar da sua morte prematura num acidente de viação em 1960, Albert Camus deixou um vasto legado e esta é uma oportunidade ideal para revisitá-la. A entrada é livre.
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