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Boeira Garden Hotel: o que nasceu primeiro, o jardim ou o hotel?

Abscôndito em Vila Nova de Gaia, um pouco para lá da Ponte Luís I, o Boeira Garden Hotel, parte da marca hoteleira Hilton, convida a uma merecida escapadinha urbana.

Escrito por
Adriana Pinto
Boeira Garden Hotel
© DRPiscina exterior do Boeira Garden Hotel
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Quem não estiver à procura, talvez nem dê por ele. A vinte minutos a pé da Ponte Luís I, na zona da Câmara de Gaia, a localização do Boeira Garden Hotel foi totalmente propositada e reflecte o objectivo principal do espaço: ser uma escapadinha relaxante, um refúgio seguro depois de um longo dia na azáfama urbana do Porto e Vila Nova de Gaia.

Ao entrar portão adentro, somos saudados pelos melhores garçons possíveis: os patos e gansos do bonito lago da entrada, enquadrados por árvores de grande porte. Segundo David Braithwaite, director-geral do hotel, “desde o início, a concepção do hotel visava complementar a grandeza da casa senhorial da Quinta da Boeira, assim como os seus três hectares de jardins.”

A construção do Boeira Garden Hotel, de cinco estrelas, foi, na verdade, apenas um dos passos na total reabilitação da quinta, cujas raízes remontam ao século XIX. “Havia uma vontade muito grande por parte do Padre João de Freitas Ferreira e dos amigos de preservar este espaço e dá-lo a conhecer ao mundo”, acrescenta Braithwaite.

Era preciso espalhar o nome do hotel. Foi assim que surgiu a ideia para a criação da maior garrafa do mundo, “uma estrutura notável com 32 metros de comprimento e dez de diâmetro”, que funciona também como sala de provas e espaço para eventos.

Boeira Garden Hotel
© DRQuarto com varanda

Mas os truques do Boeira Garden Hotel não acabam nas simpáticas aves palmípedes, a natureza circundante e a vistosa garrafa arquitectónica. O hotel é grande e moderno, com 119 quartos e cinco suites, equipados com todas as comodidades necessárias. Qualquer pessoa que nele fique alojada tem acesso ao ginásio (24 horas por dia) que, apesar de relativamente pequeno, disponibiliza todas as principais máquinas e equipamentos. No entanto, a maior das regalias está no seu horizonte: a piscina interior, aquecida, salgada e com vários sistemas de jacto, com potências diferentes.

Depois de um bom mergulho na piscina (atenção: maneira de dizer, o ato de mergulhar é proibido), há banho turco e sauna, ambos de acesso livre. Mas não se distraia: ao contrário do ginásio, a piscina interior tem horário – das 10.00 às 21.00.

Na manhã seguinte, ao pequeno-almoço, em formato buffet, não falta nada: há fruta, iogurte, pão, compotas, panquecas, waffles, bolos, todas as sementes e frutos secos do mundo e, claro, os quentes, como o feijão, bacon, ovos mexidos e cogumelos – o típico pequeno-almoço britânico que, para nós, se enquadra mais no pequeno-almoço de hotel. A sala, ampla e com vista para o jardim, tem várias mesas de vários tamanhos. Caso fique confuso com a oferta, ou deseje algo que não esteja em exposição, basta solicitar a um dos vários funcionários. Ao marcar a sua estadia, a opção pequeno-almoço tem o custo de 25€ por pessoa.

Boeira Garden Hotel
© DRPiscina interior

E se o seu objectivo é descansar e sair do hotel como novo, o spa, ou centro de bem-estar tem cinco salas de massagem e tratamento prontas a recebê-lo. O Ritual Especial Boeira, por exemplo, começa com dez minutos de banho turco, seguidos de uma interessante esfoliação com sal e açúcar, intercalada com jactos de baixa pressão por todo o corpo – o chamado duche Vichy. Segundo Rita Carvalho, gerente do centro e a mente por detrás do ritual, este diferencia-se “por conta do contraste entre a abrasividade da esfoliação e a acção sedativa e calmante do duche”. Seguindo para uma sala diferente – mais pequena e aconchegante – há ainda um facial de vários passos, com produtos adaptados ao tipo de pele de cada cliente, e um cházinho para findar.

Como não poderia deixar de ser, o Boeira Garden Hotel acolhe ainda um restaurante, o Raízes, aberto tanto para hóspedes, como para qualquer pessoa que deseje experimentar os seus sabores mediterrânicos.

Com a chegada do tempo quente e dos dias longos, a abertura da piscina exterior está para breve. Até lá, há muito que fazer e repousar, neste que é um refúgio urbano, a alguns quilómetros da baixa do Porto. Para os mais atletas, uma caminhada de regresso ao hotel ao final do dia, aproveitando o pôr-do-sol sobre a ponte, é recomendada. À chegada, o relaxamento e paz no-meio-da-cidade esperam-no. As reservas podem ser feitas aqui.

Rua teixeira Lopes, 114. 22 766 8000. Os preços começam nos 134€ por noite (Abril)

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