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Em quatro dias, oito artistas dão-nos música no feminino. O Ciclo MUSA está de volta e entre 1 e 4 de Junho ocupa o palco do Theatro Circo, em Braga. The Weather Station, Sílvia Pérez Cruz, Maria José Llergo, Rocío Márquez, Silvana Estrada, Ángeles Toledano e Maria Arnal i Marcel Bagés são as mulheres (e um homem) que vão encher-nos os ouvidos de coisas bonitas. Para admirar com os olhos, haverá a exposição “Família” da fotógrafa Mag Rodrigues, que ficará em exibição no espaço até dia 25 do mesmo mês.
A inauguração do Ciclo MUSA fica a cargo de Tamara Lindeman, mais conhecida por The Weather Station. A solo, no piano e na guitarra, na noite de dia 1 interpretará temas de “Ignorance”, um dos seus discos mais aclamados pela crítica, e apresentará “How Is It That I Should Look at the Stars”, o seu mais recente álbum, lançado em Março deste ano.
No dia 2, Silvana Estrada, pela primeira vez em Portugal, apresentará “Marchita”, o seu disco de estreia a solo com músicas originais em espanhol, influências de jazz e estilos folclóricos tradicionais mexicanos. A mexicana partilhará a noite com Sílvia Pérez Cruz, que traz o seu novo disco “Farsa”, criado “a partir de conversas com outras disciplinas artísticas como o teatro, o cinema, a dança, a poesia, a pintura ou o cinema de animação”.
Ao terceiro dia actua a dupla Maria Arnal i Marcel Bagés que irá brindar-nos com temas do seu segundo álbum, “Clamor”. Maria José Llergo encerra a noite com “Sanación”, um álbum de estreia que contém sete temas próprios e é uma homenagem ao “flamenco bastardo de Córdoba”. No último dia actuam Ángeles Toledano, “uma das mais promissoras vozes em Espanha” e a veterana Rocío Márquez, um dos nomes mais aguardados desta edição. Rocío apresentará em Braga pela primeira vez o disco “Visto En El Jueves”.
Entre concertos, aproveite para admirar a exposição “Família”, no salão nobre, um retrato sobre a pluralidade e diversidade das famílias. “O projecto fotográfico FAMÍLIA retrata famílias LGBTQI+ residentes em Portugal. São retratos na intimidade das suas casas, que pretendem oferecer visibilidade e representatividade a estas famílias, bem como demonstrar que em nada se distinguem de famílias ditas tradicionais”, lê-se em comunicado. A exposição é de entrada livre e os bilhetes para os concertos podem ser comprados aqui.