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Um quarto de século. É este o espaço temporal que a colecção Joan Miró: Materialidade e Metamorfose ficará na Invicta. Esta quarta-feira, numa conferência de imprensa que teve lugar nos Paços do Concelho, foi oficializada a conclusão das negociações, com a assinatura de um acordo que estabelece a cedência, por parte do Estado português, de 85 obras do pintor catalão à autarquia. Ficou também definido que o município, por sua vez, as irá entregar à Fundação de Serralves para que as guarde, conserve, valorize e divulgue.
Durante os próximos 25 anos, a Câmara, que se compromete a financiar com um milhão de euros as obras de que a Casa de Serralves precisa realizar para receber a mostra (Álvaro Siza Vieira é o arquitecto que conduzirá o projecto de adaptação do espaço à colecção), vai também transferir, anualmente, 100 mil euros à instituição pelo serviço prestado.
Rui Moreira, presidente do executivo, marcou presença na conferência de imprensa, juntamente com António Costa, primeiro-ministro, Graça Fonseca, ministra da Cultura, e Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração de Serralves, e informou que a cedência da colecção a esta instituição portuense é realizada na condição de ser visitável.
O primeiro-ministro, na sua intervenção, apontou o objectivo de descentralização do acesso à Cultura e o aproveitamento do crescimento económico e turístico da cidade, como justificações para a escolha da Invicta para receber as peças.
Vale a pena lembrar que estas 85 obras, que incluem desenhos, pinturas, colagens e tapeçaria realizadas entre 1924 e 1981, já estiveram em Serralves, de Outubro de 2016 a Junho de 2017. Ana Pinho recordou o sucesso obtido pela exposição, pela qual passaram 240 mil visitantes.
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