A Câmara Municipal do Porto, em parceria com a Unilabs e a Administração Regional de Saúde do Norte, entre outras entidades, preparou um centro de rastreio para o Covid-19 em modelo "drive-thru". A partir de dia 18, quarta-feira, no Queimódromo do Porto (ao lado do Parque da Cidade), vão poder ser analisadas cerca de 400 pessoas, diariamente.
O rastreio é destinado a pacientes suspeitos, com marcação prévia, e devidamente referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde. As entradas vão ser controladas pela polícia e as pessoas devem deslocar-se de carro, à hora marcada, até ao centro, sem entrar em contacto com outros. Os resultados das análises serão enviados para o paciente e para as autoridades de saúde pública.
Carlos Nunes, presidente do Conselho Directivo da ARS-Norte, diz em comunicado que esta iniciativa "ajuda os hospitais a receberem apenas quem de facto precisa de ser apoiado medicamente, protegendo os pacientes, as unidades hospitalares e os médicos de serviços adicionais que podem ser prestados em regime de ambulatório".
"Esta medida insere-se num conjunto de iniciativas que o Porto tem vindo a tomar, que visam apoiar o esforço nacional de combate à pandemia, numa lógica de protecção e mitigação da doença. Este modelo, pioneiro em Portugal, pode ser replicado noutras cidades do país e ajudar a salvar vidas e, simultaneamente, a melhorar as condições de atendimento dos profissionais de saúde em contexto hospitalar", refere Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto, também em comunicado.
Nesta primeira fase vai ser possível realizar 400 testes, diariamente, podendo evoluir para cerca de 700. Quem vai estar neste centro para fazer as análises são médicos de Medicina Geral e Familiar que antes da colheita vão fazer um inquérito epidemiológico e sintomático. Só depois é que vai ser avaliada de a necessidade de fazer ou não o teste.
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