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Até ao início da pandemia, em Março, os cozinheiros David Dias e Tiago Sousa já tinham trabalhado juntos em algumas cozinhas da cidade. O fascínio pelos fermentados, pelas culturas que se comem (a explicação para o nome deste café/padaria está dada), levou-os a pensar juntos num projecto.
O Cultura abriu em meados de Agosto e tem então nas fermentações a base de tudo. Para comer, há pão de fermentação natural, que pode comprar inteiro (4€/700 gr) ou à fatia (1€), e devorá-lo com kimchi, uma couve fermentada picante (1,50€), alguns pratos de conforto como o arroz com mirin e gema de ovo crua (4,50€) ou a sandes de almôndegas de aveia com chucrute (5€). Por vezes, também é possível encontrar sugestões diárias, confeccionadas sempre com produtos de época, que são boas alternativas para almoço.
Para acompanhar os comes, prove kvass, uma bebida feita com pão e especiarias, tepache, com ananás dos Açores (ambas a 2€), e o café de especialidade da Senzu Coffee Roasters. A meio da tarde, à sobremesa ou a qualquer hora há sempre uma montra gulosa com donuts, babkas e bolachas vegan, entre outras coisas.
O take-away está disponível e a ideia é, futuramente, vender os fermentados e fazer do Cultura um local de aprendizagem, com workshops. Nas paredes, e porque a cultura se estende a várias áreas, há espaço para artistas divulgarem as suas obras.
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