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Nesta casa, o acto de cuidar é a cola que une os elementos da santíssima trindade: pessoas, plantas e animais. A Curae nasceu como uma plataforma que quer proporcionar às pessoas experiências de cuidado com a natureza que as rodeia, seja através da venda de plantas ou de serviços dirigidos aos animais de estimação. Cabem todos debaixo do mesmo tecto.
Sofia Antunes é a chefe desta família e dá a cara pelo projecto. Trabalha na área de recursos humanos, “sempre muito ligada às pessoas e aos seus comportamentos”, mas é principalmente através das suas paixões que quer chegar aos outros. “A minha paixão são os animais, e move-me tudo o que está relacionado com a natureza, daí as plantas. Vi nessa dualidade uma forma diferente de chegar às pessoas e criar uma espécie de comunidade que pensasse da mesma maneira que eu”, conta-nos Sofia.
A Curae nasceu dessa vontade, sem querer ser só uma loja banal, mas sim uma plataforma de venda de experiências. As plantas foram o ponto de partida e apesar de as poder comprar individualmente, existe aqui o conceito de “família de plantas”, porque “torna-se mais fácil cuidar delas quantas mais houver em casa”, garante Sofia. “Queremos mostrar às pessoas que é possível. Criámos famílias de plantas agregadas por benefícios como a calma, gratidão, confiança, entre muitas outras coisas”. A selecção das espécies teve em conta as mais fáceis de cuidar, precisamente para que o processo saia facilitado para os clientes. As famílias de plantas podem ser de duas (29,99€), quatro (a partir de 49,99€), oito (a partir de 102,99€) ou 12 plantas (149,99€), todas de interior com temperaturas ideais entre os 18ºC e os 30ºC.
No site existe uma secção dedicada aos presentes que tem vindo a crescer nos últimos tempos. “Talvez por estarmos fechados em casa, as pessoas dão outro valor e acabam por enviar miminhos aos mais queridos, seja para um aniversário ou para assinalar alguma data, como o Dia da Mulher, por exemplo”, explica a responsável. Neste separador, é possível conjugar packs de plantas com outros detalhes como sais de banho, flores para tratamentos faciais a vapor ou até um poema personalizado. “As pessoas podem levantar as plantas no ateliê que tenho em casa, ou podem simplesmente encomendar online e a experiência será o mais completa possível”, diz Sofia. A marca faz questão implementar “uma relação personalizada” com cada cliente. “Não queremos que se fique pelo momento da compra, queremos dar um acompanhamento no pós-compra, que as pessoas falem connosco sobre os desafios que têm em casa. É meio caminho andado para se criar uma relação de fidelidade também”.
A acompanhar cada planta vêm vasos de assinatura da marca, cartões artísticos e guias sobre como cuidar de cada uma das espécies, além dos certificados de adopção para que o cliente dê um nome à planta, um exercício de meditação e outras dicas úteis. Tudo pela comunidade. “O nosso lema – People, Plants and Pets – é uma forma de conseguirmos aliar neste projecto várias forças que se complementam, que vão desde trabalhar o autodesenvolvimento das pessoas ao benefício que a natureza e os animais trazem à vida de cada um”, refere a fundadora. “No fundo, com a Curae, queremos levar felicidade a casa das pessoas focando-nos na natureza”.
Tal como o manifesto dita, às plantas juntam-se os animais de estimação e Curae começa já a implementar algumas acções relacionadas com eles. “Já introduzimos as plantas pet-friendly, porque só assim fazia sentido num projecto como o nosso, mas queremos ir além. Temos algumas parcerias na calha onde queremos ter miminhos também para os animais que são um pilar da marca e de muitas famílias”.
Num futuro breve, Sofia quer abrir um espaço que albergue tudo aquilo que é a Curae – que receba pessoas, que venda plantas, que seja um sítio para estar e passar tempo, sozinho ou acompanhado pelo animal de estimação. “Ainda estamos um bocadinho atrasados nisto dos sítios pet-friendly, temos de planear sempre muito bem onde vamos se queremos levar connosco o nosso animal. Eu quero representar um desses espaços, em que não precisas de te preocupar se o animal é bem-vindo, porque certamente será. É uma casa para todos: pessoas, plantas e animais”.
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