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Diogo Novais Pereira, do restaurante Porinhos, em Fafe, é o grande vencedor da 35.ª edição do concurso Chefe do Ano. O chef disputou a final com mais cinco cozinheiros, saídos das diferentes eliminatórias regionais, nomeadamente, Francisca Dias, da Casa do Gadanha, em Estremoz; João Costa, do Euskalduna Studio, no Porto; Jorge Bolito, do The Yeatman, em Vila Nova de Gaia; Mário Santos, do Rossio Gastrobar – Altis Avenida, em Lisboa; e Pedro Dias, do Culto ao Bacalhau, no Porto.
Diogo, com 33 anos, estagiou no DOP, no Porto, e no El Club Allard, em Madrid. Depois, passou pelas cozinhas de restaurantes como a Casa Torta, em Guimarães, e o Oficina, no Porto, e ainda pelo hotel My Story Hotel Rossio, em Lisboa. Mais recentemente, regressou a Fafe, de onde é natural, para chefiar o restaurante familiar Porinhos.
Depois das três etapas regionais do concurso, que se realizaram a 10, 17 e 23 de Abril, nas Escolas de Hotelaria e Turismo do Porto, Estoril e Portimão, respectivamente, a grande final do Chef Cozinheiro do Ano (CCA) aconteceu esta quarta-feira, dia 22 de Maio, no Centro Multiusos de Lamego, pela segunda vez consecutiva.
O novo chef do ano apresentou um menu que arrancou com uma sopa de pescada, seguindo-se um canelone de repolho e arroz de forno de cogumelos como prato vegetariano – uma regra do concurso –, e uma jardineira de vitela e vazia de vaca. Para sobremesa, Diogo Novais Pereira inspirou-se numa tarte de maçã assada – era também obrigatório que se usasse a maça de Alcobaça.
O júri foi presidido por António Bóia (JNcQUOI) e constituído por Andreia Moutinho (EHTP), António Loureiro (CCA2014; A Cozinha, uma estrela Michelin), Louis Anjos (CCA2012; Al Sud, uma estrela Michelin), Luís Gaspar (CCA2017; Sala de Corte, Pica-Pau e Brilhante) e Paulo Pinto (Associação Cozinheiros Profissionais de Portugal). Jeferson Dias, o número dois de Louis Anjos no Al Sud e vencedor da edição passada, foi jurado observador.
"Ganhar este concurso é uma emoção muito grande. Ver o meu trabalho reconhecido é incrível, afinal este era um objectivo pessoal e profissional. Desde que comecei a estudar que acompanhei o concurso e agora chegar a vencedor é inexplicável. Fiz um menu com produtos que adoro e com os quais trabalho diariamente – tudo o que fiz foi tentar respeitá-los ao máximo", reagiu Diogo Novais Pereira, citado na notícia das Edições do Gosto, que organizam o mais antigo concurso nacional de cozinha para profissionais em Portugal com a INTER Magazine.
À mesma publicação, o chef António Bóia garantiu que a competição foi renhida, mas "o júri acabou por ser unânime no resultado final".
João Costa ficou em segundo lugar e Jorge Bolito em terceiro.