[title]
Verdade seja dita, há pratos que parecem verdadeiras obras de arte. Com isto em mente, a EAT&ART, exposição inaugurada esta quinta-feira no MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto, pelas 18.00, põe à conversa a gastronomia e a arte contemporânea, tendo como “protagonistas os melhores chefs e artistas plásticos portugueses”. O diálogo versará sobre “a indústria mais antiga e querida de Portugal, a Indústria Conserveira”, anunciam em comunicado enviado às redacções.
Desta exposição resultou um livro com o mesmo nome (49,95€), um compêndio com mais de 300 páginas, onde brilham 18 obras de arte, sempre subordinadas ao tema da indústria conserveira e 18 pratos que recorreram, na sua confecção, à utilização de conservas de peixe. Vai, por isso, poder apreciar (e comer com os olhos), pratos preparados por nomes bem conhecidos da esfera gastronómica, como Tiago Bonito da Casa da Calçada, em Amarante; Pedro Lemos do restaurante homónimo, no Porto; e Marlene Vieira do Zumzum Gastrobar, Alexandre Silva do Loco e Vítor Sobral da Tasca da Esquina, estes três de Lisboa.
A Poveira, Briosa, Comur, La Gondola, Luças, Pinhais, Ramirez e VianaPesca são algumas das marcas de conservas que participaram na iniciativa. Além das criações dos 18 chefs, poderão ser igualmente vistas as obras de arte de 18 artistas plásticos conceituados, como Pedro Tudela, Nuno Nunes Ferreira, Fátima Mendonça, Ana Vidigal ou a famosa Julia Côta.
“O projecto explora a componente criativa de duas actividades aparentemente distantes, mas unidas por elementos comuns ao longo da história”, acrescenta a organização. A EAT&ART poderá ser visitada até dia 8 de Maio.