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Em Julho, o Serralves em Luz e o Jazz no Parque regressam aos jardins da Fundação

A terceira edição do Serralves em Luz arranca no próximo dia 4 e o Jazz no Parque ocupa os dois primeiros fins-de-semana de Julho.

Mariana Morais Pinheiro
Directora Adjunta, Porto
Serralves em Luz
©Run LolaSerralves em Luz
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Serralves anuncia-se em dose dupla e promete um mês de Julho preenchido. A terceira edição do Serralves em Luz arranca já no próximo dia 4 e prolonga-se até 3 de Novembro. Quanto ao Jazz no Parque, que volta a instalar-se pela 33.ª vez nos jardins da fundação – durante os fins-de-semana de 6 e 7 e de 13 e 14 de Julho –, terá uma programação ecléctica, que contará com a participação de artistas emergentes e consagrados, nacionais e internacionais.

Serralves em Luz para ver

A partir de dia 4 de Julho, o Serralves em Luz, que o jornal britânico The Times considerou, em 2021, como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, regressa para iluminar as noites do Porto. Para tal, contará com 25 instalações luminosas que ganham vida ao longo de 2,5 quilómetros de parque, através de esculturas interactivas, video mapping, LEDs e outros efeitos visuais. 

O evento, que assinala os 35 anos da Fundação de Serralves e os 50 anos da Revolução de Abril, e tem como temas a sustentabilidade, a inovação, a criatividade, o ambiente e a liberdade, contou com a direcção criativa de Nuno Maya, como já aconteceu nas edições anteriores, artista português conhecido pelas suas criações de luz. “Os seus desenhos de luz, especificamente criados para esta exposição, combinam várias formas de luz com diferentes locais do Parque de Serralves, despertando emoções e sensações visuais distintas nos espectadores”, anuncia a organização em comunicado.

Serralves em Luz
©Fernando GuerraSerralves em Luz

A instalação de luz e som “Chirp & Drift”, da artista Kathy Hinde, também fará parte da edição deste ano. Consiste num “conjunto de instrumentos iluminados que vibram com mensagens em código Morse, originando sons suaves e harmonias feitas por palhetas de acordeão que se assemelham a uma ave”. Por lá vai poder ver também a projecção de 50 cravos de Abril, um trabalho conjunto entre Nuno Maya e o Serviço Educativo Ambiente de Serralves.

O bilhete inteiro custa 14€ e os horários vão variando consoante os meses. Até 28 de Julho, é possível visitar a exposição a partir das 21.30. Entre 30 de Julho e 1 de Setembro, as portas abrem meia hora mais cedo; e entre 3 e 29 de Setembro, as luzes acendem-se às 20.30. Na fase final, já no mês de Novembro, é possível admirar o Serralves em Luz a partir das 20.00.

Jazz no Parque para ouvir

Anote na agenda: são sete concertos, quatro no primeiro fim-de-semana (6 e 7 de Julho), e três no segundo (13 e 14 Julho), com artistas vindos da Argentina, França, Polónia e Portugal, que exploram estilos distintos, que viajam da música erudita ao rock psicadélico, ou do minimal e repetitivo à música de câmara.

A polaca Marta Warelis, num concerto de piano e voz a solo, marca o arranque do festival, no dia 6 às 17.00, no Auditório. É uma das “intérpretes da novíssima geração europeia do jazz, que se distingue pelas intersecções e música improvisada e pela composição em tempo real”, lê-se na nota de imprensa. Logo depois, às 18.30, no Ténis de Serralves, mistura-se música erudita contemporânea com uma boa dose de improviso, pela mão de Ingrid Laubrock, no saxofone, Michael Formanek, no contrabaixo, e Jim Black, na bateria, vindos dos EUA. 

No dia seguinte, no Auditório às 17.00, Mariana Dionísio, voz, e João Pereira, bateria, interpretam Tracapangã, “um diálogo musical que junta a exploração do som e o rigor da execução com a ligação orgânica às raízes e à terra”. No mesmo dia, no Ténis Serralves, às 18.30, estreia-se o novo trio de Mário Costa, que estará na bateria, e que será acompanhado dos franceses Emile Parisien, no saxofone, e Bruno Chevillon, no contrabaixo, que interpretarão Homo Sapiens.

Jazz no Parque de Serralves
© DR / SerralvesJazz no Parque de Serralves

No sábado, dia 13, conte com o espectáculo The Selva, dos portugueses Ricardo Jacinto, no violoncelo; Gonçalo Almeida, no contrabaixo; e Nuno Morão, na bateria, que combinam electro acústica e música de câmara (17.00, Auditório), e ainda com a actuação do trio Flora. Este, junta Marcelo dos Reis, na guitarra; Miguel Falcão, no contrabaixo; e Luís Filipe Silva, na bateria, “num concerto de inspiração directa no jazz de fusão dos anos 70 e no rock psicadélico mais exploratório e progressivo” (18.30, Ténis Serralves).

O fecho do festival acontece às 18.30 de 14 de Julho no Ténis de Serralves, onde será possível assistir à apresentação do álbum Árbol Adentro, que conta com o argentino Demian Cabaud no contrabaixo, os portugueses João Pedro Brandão e José Pedro Coelho nos saxofones, João Grilo no piano e Marcos Cavaleiro na bateria, para um concerto que conjuga improviso, folclore argentino e música de câmara. Os bilhetes custam 12€ e estão à venda aqui.

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