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Flysafe é o nome do aparelho que está a ser desenvolvido por dois estudantes da Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP) e que permitirá aos pilotos de aviões saberem se é necessária uma aterragem de emergência quando um passageiro se sente mal.
Medir a temperatura corporal, a pressão sanguínea, a quantidade de oxigénio no sangue e fazer um electrocardiograma são algumas das capacidades deste aparelho. A par disto, permite ainda elaborar um relatório com base nas informações cedidas pelo membro da tripulação que recolhe os sinais vitais.
Outra vantagem deste dispositivo móvel é poder estabelecer contacto com o hospital. Primeiro, é enviado um relatório com os sinais vitais. Depois, o médico de serviço pode pedir fotografias ou vídeos do paciente. Finalmente, terminada a análise e se for necessário, o médico entra em contacto com o comandante do voo para que ambos decidam o que fazer.
O projecto está a ser desenvolvido por Tiago Gonçalves e Vítor Minhoto, ambos estudantes de mestrado integrado em Bioengenharia na FEUP, juntamente com Abhishek Chatterjee, mentor e doutorado em design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Em declarações ao Jornal de Negócios, Tiago Gonçalves explicou que as aterragens de emergência têm consequências graves para o ambiente e para a manutenção do avião, e são também sinónimo de despesa acrescida para a companhia aérea. Além disto, como os pilotos, regra geral, não têm tempo para pedir aconselhamento, este dispositivo tem como objectivo agilizar todo o processo.
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